Manaus (AM) – O governador Wilson Lima (União Brasil) determinou na manhã desta segunda-feira (10) que as forças de infraestrutura do Estado trabalhem junto ao Governo Federal para resolver a situação de desabamento de outra ponte localizada no km 12 da BR 319, no domingo (9).
Desta vez, a ponte, no Paraná do Autaz Mirim, já estava interditada. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), haviam interditado o local, totalmente, para o tráfego de veículos e passagem de pedestres. Agora, em nota, a equipe da autarquia diz que “investigam as causas do ocorrido para elaboração de laudo técnico” e que “os técnicos do DNIT trabalham no projeto para a construção de uma nova ponte”, diz trecho do documento.
Por meio de suas redes sociais, o chefe do executivo federal informou que já entrou em contado com o Ministério da Infraestrutura.
“Acabo de falar com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, sobre a ponte do km 12 da BR 319 que desabou agora à anoite. Ela já estava interditada e não há notícia de feridos”, afirmou Wilson Lima.
O governador também falou que, nesta terça-feira (11), as equipes do DNIT, chegará ao Amazonas para avaliar a situação.
“Amanhã, mais uma equipe do Governo Federal chega ao Amazonas para avaliar como resolver o acesso na área. Mais uma vez o Estado está à disposição do DNIT para ajudar no que for preciso”, garantiu.
Emergência
O governo do Amazonas pretende decretar Estado de emergência, após reunião com deputados estaduais nesta segunda-feira (10), já que é necessário a aprovação da Assembleia (ALEAM).
A decisão vem em meio ao desabamento da segunda ponte num espaço de dez dias na rodovia federal. A primeira foi a localizada no mesmo km, sobre o rio Curuçá, que deixou mortos e feridos. Os municípios atingidos são Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Autazes e Manaquiri, o que pode comprometer, além do isolamento da população, a plena realização das Eleições 2022, devido o transporte de mesários e urnas. As carretas com alimentos que vem de Roraima e Rondônia também estão impedidos de passar o Amazonas.
Balsas
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), informou que um plano de mobilização foi montado com duas balsas (Michelle e Jamary) para atender quem precisa fazer a travessia nas duas áreas afetadas e que, logo, elas estarão no local.
Denúncias
Não é de hoje que condutores de veículos e moradores da área denunciam os riscos de mais desabamentos. Ao Em Tempo, um popular voltou a denunciar que mais pontes poderiam desabar, como pode ser acompanhado em vídeo, onde a “pedra” foi mais uma vez “cantada” no dia 29 de setembro.
Veja:
Edição Web: BrunaOliveira
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