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Desaparecidos

Duas pessoas seguem desaparecidas após ponte desabar na BR-319, afirma Corpo de Bombeiros

Um único paciente, das 14 pessoas com ferimentos, ainda segue internado no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo

Foto: Marcos Holanda

Manaus (AM) – Pelo terceiro dia seguido, equipes de busca do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) seguiram os trabalhos de busca na área sobre o rio Curuçá, na BR-319, no Careiro da Várzea (distante a 23 quilômetros de Manaus), onde uma ponte desmoronou causando a morte de quatro pessoas e deixando outras 14 feridas. Até o momento, um homem e uma mulher seguem desaparecidos.

Uma equipe de 11 mergulhadores trabalhou nesta sexta-feira (30) na busca. A operação integrada, envolvendo Polícia Militar do Amazonas, Polícia Civil, Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), Bombeiros, Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) e Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), continuam neste sábado (1º).

A equipe da Secretaria de Assistência Social (Seas) registra o atendimento, até o momento, de familiares das pessoas que estão desaparecidas. A última vítima a ser localizada foi Darliane Nunes, na quinta-feira (29).

Ela se juntou ao motorista Marcos Rodrigues Feitosa, de 39 anos, à servidora pública aposentada, Maria Viana Carneiro, de 66, e a Rômulo Augusto Pereira, de 36 anos, como as vítimas fatais do desabamento da ponte.

Feridos

Um único paciente, das 14 pessoas com ferimentos que foram atendidas em unidades de saúde, conforme a SES-AM, ainda segue internado no Hospital e Pronto Socorro Platão Araújo, na Zona Leste de Manaus.

O paciente internado é um homem de 60 anos. Ele é de Careiro Castanho e teve fratura em diversas partes do corpo. Está lúcido e aguardando avaliação cirúrgica.

MPF questiona

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou ofício ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) requisitando informações sobre a obra realizada na ponte que desabou.

As condições de trafegabilidade no trecho da estrada que desabou vêm sendo acompanhadas pelo MPF, por meio de inquérito civil, desde o ano passado, a partir de representação que apontava o rompimento iminente da via naquela altura.

No ofício expedido, o MPF prevê prazo de cinco dias para que o Dnit informe se, até a finalização do contrato com a empresa AGO Engenharia de Obras Ltda, houve conclusão integral das obras previstas para recuperação de erosões e se foi identificado algum risco de desabamento da ponte, além das providências eventualmente adotadas.

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