Manaus (AM)- O feriado de Nossa Senhora Aparecida (12) foi marcante para os atletas do futsal com síndrome de down. Eles participaram pela primeira vez das finais dos jogos de Interclasse, do Centro Educacional Casimiro de Abreu (CECAB/2022), no Ginásio Poliesportivo da escola localizado na Av. Jurunas, Cidade Nova 1, na zona Norte de Manaus.
A ideia, segundo o coordenador dos Jogos e professor de educação física da escola, José Carlos Pastana, é incluir os alunos com síndrome de down e promover a interação deles com os alunos do CECAB.
“Eles foram convidados para abrilhantar essa festa do esporte e tenho certeza que eles saíram muito felizes desse nova experiência vivida de forma inédita , na manhã de hoje, aqui no Ginásio”, comemorou o professor.
O Centro Educacional Casimiro de Abreu, de forma inédita no país, lançou a final dos jogos Interclasse de futsal 2 por 2 (Futsal feito com 2 na linha e 2 goleiros) ” É um esporte que está crescendo mundialmente – e no Brasil o CECAB realiza primeira vez os jogos Interclasse neste formato”, explicou Pastana.
Primeiro time de futsal down da região Norte
Omar Maia dos Santos, presidente da Associação de Pais e Amigos do Down no Amazonas (Apadam) esteve no Ginásio Poliesportivo do CECAB acompanhando os atletas e saiu satisfeito com o resultado. Ele explica que este é o primeiro time de futsal down da região Norte montado em março deste ano.
“Esse é o primeiro jogo deles e fizeram bonito ganhando de 6 X 3”, disse.
“A ideia é dá uma atividade física pra eles, quem sabe até o surgimento de craques, claro será uma consequência do trabalho realizado. Temos o time masculino e feminino a partir de seis anos de idade. Nossos treinos são todas as terças-feiras, na sede do Rio Negro Clube que é nosso parceiro. Quero agradecer ao CECAB que emprestou os equipamentos para que o time pudesse jogar hoje”, finalizou Omar da Apadam.
Ex-jogador profissional especialista em futebol e professor de educação física conhecido como “Professor Corrêa” é o técnico voluntário do time de atletas down.
“Trabalhei a minha vida inteira no esporte , em vários projetos e a melhor coisa que aconteceu é trabalhar com essa garotada , recebi o convite do Omar (Apadam) em dezembro do ano passado. Em pouco tempo de trabalho já vemos resultados positivos, a participação dos pais é fundamental neste projeto de inclusão social e esportiva, a afetividade para conosco é gratificante. O esporte é uma grande ferramenta para tirar o jovem da ociosidade principalmente os que tem síndrome de down “sem amor nada tem valor”. Pela primeira estamos jogando no Interclasse do CECAB e mais importante que o resultado é a felicidade deles com o acolhimento e inclusão no esporte.”, finalizou professor Corrêa.
*com informações da assessoria
Edição Web: Bruna Oliveira
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