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Prefeitura de Manaus inicia 2º Levantamento de Infestação do Aedes aegypti de 2022

Trabalho visa identificar, eliminar e tratar criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya

Todos os 63 bairros de Manaus serão alcançados. Foto: Divulgação/Semsa

Manaus (AM) – Começa nesta quinta-feira (3), o 2º Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2022. O trabalho da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), visa a identificação, eliminação e tratamento de criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya. A ação acontece até o dia 18 deste mês e vai abranger 25.374 imóveis selecionados por amostragem nos 63 bairros do município de Manaus.

O chefe da Divisão de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores, Alciles Comape, informa que o trabalho será realizado por 300 profissionais, entre agentes de controle de endemias, agentes comunitários de saúde, motoristas e pessoal de apoio, que irão atuar na vistoria dos imóveis nas zonas Norte, Sul, Leste e Oeste.

“O LIRAa é realizado duas vezes ao ano para identificar o nível de risco em Manaus e em cada bairro para as doenças transmitidas pelo Aedes, que pode ser baixo, médio ou alto risco. Com essa informação, associado ao número de casos notificados de dengue, zika e chikungunya, é possível obter um diagnóstico atualizado do nível de risco para a população, identificando bairros prioritários na execução de ações de controle do Aedes e prevenção de doenças”, explica Alciles.

O primeiro LIRAa de 2022 foi realizado no mês de abril e apontou um Índice de Infestação Predial de 2,2%, permanecendo em médio risco para as doenças transmitidas pelo Aedes (médio risco compreende valores entre 1,0 e 3,9), com a identificação de 17 bairros em alta vulnerabilidade para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Casos

O município de Manaus registrou este ano, entre janeiro e outubro, 975 casos confirmados de dengue, o que representa uma redução de 74,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 3.808 casos da doença.

Em relação aos casos de Zika Vírus, nesse mesmo período, o município registrou este ano 52 casos confirmados, com um aumento de 6,1% em relação ao ano passado, quando o número de casos chegou a 49; os casos confirmados de chikungunya deste ano chegam a 41, com redução de 18% em comparação com 2021, que registrou 50 casos.

*Com informações de assessoria

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