Manaus (AM) – O Inquérito Policial (IP) que investiga o desaparecimento do paraquedista curitibano Luiz Henrique Cardelli, de 33 anos, foi encerrado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). De acordo com o advogado da família, o caso agora será conduzido pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
Segundo Athos Cardoso, advogado da família, o inquérito foi finalizado e duas pessoas foram indiciadas por homicídio culposo. Ele destacou o excelente trabalho realizado pela Polícia Civil.
“A autoridade competente passa a ser o Ministério Público do Amazonas, instituição séria e de credibilidade, que certamente realizará uma análise detalhada das provas robustas coletadas. O Ministério Público do Amazonas poderá oferecer denúncia, seja na modalidade culposa, seja na modalidade dolosa, por dolo eventual. O Ministério Público do Amazonas poderá oferecer denúncia, seja em face dos dois indiciados, seja em face de outras pessoas, caso entenda ser necessário. Confiamos na Justiça do Estado do Amazonas e seguiremos vigilantes na busca por justiça”,
destacou o advogado em nota divulgada à imprensa.
Ao Em Tempo, a PC-AM confirmou o encerramento do IP e o envio ao Poder Judiciário.
Relembre o caso
Luiz está desaparecido desde o dia 15 de abril deste ano, após um salto com um grupo de 14 paraquedistas, que foram surpreendidos por uma forte chuva, dar errado. Dez conseguiram aterrissar em segurança e quatro tiveram a rota de pouso alterada. Destes, um conseguiu pousar no bairro Compensa, Zona Oeste, e os outros três caíram no Rio Negro. Um conseguiu ser salvo por pescadores. Já a outra paraquedista, Ana Carolina Silva, 27 anos, foi encontrada morta no dia seguinte.
Equipes de autoridades do Amazonas estiveram em operação de resgate com 74 agentes das forças de segurança, com apoio de cinco embarcações e um helicóptero. Um gabinete de crise do Governo do Estado acompanhou as buscas do paraquedista, que se concentraram no Rio Negro e em uma área de mata próxima ao Distrito de Cacau Pirêra, onde familiares do advogado acreditavam que ele poderia estar abrigado.
Segundo o Comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Orleiso Ximenes Muniz, todos os esforços foram dedicados às buscas do advogado desde o primeiro dia. Durante a operação, mais de 600 km² foram vistoriados pelas equipes montadas durante o gabinete de crise. No entanto, nenhum vestígio foi encontrado. Um mês depois do desaparecimento, as buscas foram encerradas.
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