Manaus (AM) — Suspeito de comandar o tráfico de drogas na Zona Leste e Norte de Manaus foi preso, nesta quinta-feira (26), por policiais militares. Conhecido como “Pesadelo”, Samuel Alves de Andrade, de 23 anos, é suspeito de comandar o tráfico nos bairros São José Operário e Novo Aleixo, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).
“Pesadelo” também era procurado pela participação do fuzilamento de detentos em uma viatura da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) na frente do Fórum Ministro Henoch Reis, no mês de janeiro de 2022, ou seja, há um ano.
Samuel e outro homem, apontado como seu comparsa “Peixinho”, foram presos na rua Pará, bairro São José, na Zona Leste. Os dois estariam vendendo drogas no local. Com os homens foram apreendidos uma espingarda e um revólver, além de entorpecentes. “Pesadelo” e “Peixinho” foram apresentados no 14° Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Atentado a viatura
O ataque de fuzil a viatura, ocorrido no dia 6 de janeiro de 2022, vitimou dois detentos. A motivação do crime, segundo as autoridades, foi disputa entre facções criminosas. Em junho, dez pessoas foram presas pela PC durante a “Operação Esparta” por envolvimento no atentado criminoso. Entre os presos estavam nove homens e uma mulher: “Bananinha”; “Belo”; “Cara de Frango”; “Eliandra”; “Eramos”; “Level”; “Lukinhas”; “Patinhas”; “PH” e “Picolé”.
No dia do crime, três detentos estavam sendo levados para audiência de custódia quando a viatura em que eles estavam foi interceptada pelos criminosos e fuzilada.
“Os criminosos estavam fortemente armados e utilizaram três veículos para monitorar os três alvos Matheus Danilo Barros Dias, 24 anos, Antônio Marlon Silva dos Santos, de 46 anos e Patrick Reis da Sena, 28. Tudo indica que o ataque tenha sido motivado por acerto de contas entre facções criminosas, devido a suposta participação de dois dos detentos em uma execução de um membro de uma facção rival. No ataque, apenas Patrick sobreviveu e ele continua preso”, disse, na época, o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Para a realização do ataque, segundo a polícia, foi necessário um “salve”, uma espécie de aprovação dos conselheiros da facção criminosa que estão fora do Amazonas.
Mandantes
Conforme a polícia, os mandantes do ataque foram Johnsson Alves Barbosa, o “PlayBoy”; Kaio Wellington Cardoso dos Santos, o “Mano Kaio”; e Adalberto Salomão Guedes da Silva, o “Professor”.
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