corrupção passiva PC-AM prende ex-agente penitenciário que forneceu armas para detentos durante rebelião no Compaj em 2017 Segundo as investigações, o suspeito fornecia armas e celulares para os detentos. EM TEMPO - 02/02/2023 às 11:5002/02/2023 às 11:50 Compaj em Manaus Um ex-agente penitenciário de 43 anos foi preso pela prática de corrupção passiva, em Manaus. Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), ele forneceu armas e celulares para detentos na época que aconteceu uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, em janeiro de 2017. A prisão ocorreu na rua Esperança, bairro Japiim, Zona Sul da capital. A rebelião durou cerca de 17 horas e resultou na morte de 56 presidiários. De acordo com o delegado Marcos Arruda, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), após o massacre a Polícia Judiciária realizou uma série de investigações para esclarecer o ocorrido. “Consta nos altos que, após a rebelião, diversas medidas acautelatórias foram apresentadas ao Poder Judiciário, entre elas, a interceptação telefônica de aparelhos celulares. Com base neste mecanismo, descobriu-se que o homem, que atuava como agente penitenciário à época dos fatos, negociava e recebia valores dos internos em troca de levar objetos proibidos pela instituição prisional”, disse o delgado. Conforme o titular do 1º DIP, a interceptação telefônica demonstrou que o infrator, que atualmente se apresentou como industriário, fornecia armas e celulares para os detentos. Por este motivo ele foi indiciado e processado por corrupção passiva, e assim, foi decretada, portanto, sua prisão preventiva. Procedimentos O homem responderá por corrupção passiva e ficará à disposição do Poder Judiciário. Leia mais “Mano G” e Marcos Paulo são condenados por massacre no Compaj em 2022 Oito testemunhas são ouvidas no 1º dia de julgamento de ‘Mano G’ por chacina no Compaj Acusados do massacre no Compaj terão novo julgamento na segunda em Manaus Entre na nossa comunidade no Whatsapp!
