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Massacre em Manaus

Acusados do massacre no Compaj terão novo julgamento na segunda em Manaus

A chacina ocorreu no dia de 25 de maio de 2002, foi a primeira rebelião no Compaj e resultou na morte de 12 presos e um agente penitenciário.

Compaj em Manaus
Compaj em Manaus

Manaus (AM) – Os três acusados de participação da chacina que aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, no ano de 2002, quando 12 detentos e um agente penitenciário foram mortos, tiveram o julgamento marcado para a próxima segunda-feira (26/09), no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho, bairro de São Francisco, zona sul de Manaus.

Os réus são Gelson Lima Carnaúba, Marcos Paulo da Cruz e Francisco Álvaro Pereira. O processo já foi levado a julgamento no dia 4 de abril de 2013, quando o acusado Gelson Caranauba foi condenado a 191 anos de prisão em regime fechado.

Na época, a defesa recorreu alegando, principalmente, a quebra da incomunicabilidade dos jurados e a sentença foi anulada em segunda instância.

Com isso foi determinada a realização de uma nova Sessão de Julgamento. Desde essa anulação, o Judiciário amazonense já tentou realizar o novo julgamento diversas vezes. Esta será a quinta tentativa. Entre os motivos dos adiamentos estão pedidos das partes requerendo novas diligências. Carnaúba participará por meio virtual. Os demais réus, presencialmente.

O Julgamento está previsto para iniciar às 9h, no Fórum Henoch Reis.

O crime

A chacina ocorreu no dia de 25 de maio de 2002, foi a primeira rebelião no Compaj e resultou na morte de 12 presos e um agente penitenciário. O crime foi motivado pela morte do detento André Luiz Pereira de Oliveira, que, segundo os presos, teria sido espancado e torturado por três agentes penitenciários. Para cometer os assassinatos, os detentos usaram revólveres, facas e martelos.

Texto: Lia Cardoso

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