Maués (AM) — As médicas recém-formadas Beatriz Almeida e Sofia Rodrigues Gonçalves foram exoneradas do Hospital Raimunda Francisca Dineli da Silva, em Maués, no interior do Amazonas, após a divulgação de um vídeo em que aparecem zombando de uma criança, de 10 anos, que sofreu um ferimento causado por um raio.
No vídeo, as profissionais aparecem, durante o trabalho, fazendo uma brincadeira com a situação da criança que grita desesperadamente na unidade de saúde.
As médicas se perguntam quem vai fazer o atendimento e comparam a situação do paciente como se ele tivesse sendo exorcizado.
Conforme a Prefeitura de Maués, a criança precisou de atendimento após sofrer um ferimento superficial causado por raio. O paciente já foi liberado do hospital.
Após a repercussão do vídeo, que gerou revolta no município, a Prefeitura de Maués informou que determinou a imediata exoneração das profissionais de saúde envolvidas no episódio, que foi considerável lamentável pela administração pública do município.
No comunicado, a prefeitura repudiou qualquer postura antiética e desumana dos profissionais de saúde.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (CRM/AM) informou, nesta quinta-feira (9), que eterminou uma sindicância ex-officio, ou seja, por iniciativa própria. De acordo com a entidade, o conselho vai “apurar as reponsabilidades profissionais e éticas das médicas”.
Conforme a entidade, o processo de apuração vai seguir sob sigilo.
Veja a nota completa do CRM/AM
Sobre as denúncias envolvendo duas médicas no município de Maués nesta última quarta – feira (08), o Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (CRM/AM) informa que:
- Tomou conhecimento do fato por meio da imprensa e que determinou uma sindicância ex ofício, para apurar as reponsabilidades profissionais e éticas das médicas envolvidas. O procedimento instaurado seguirá o disposto no Código de Processo Ético – Profissional ( Resolução CFM nº 2.306/2022).
- O processo de apuração seguirá sob sigilo conforme determina a lei. Informamos ainda que o Conselho de Medicina do Amazonas não compactua com este tipo de atitude e que trabalhamos diuturnamente em prol da ética e da boa medicina.
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