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Aumento de Casos

Casos de tuberculose aumentaram em 12% no último ano no Amazonas

Os dados de 2021 destacam recuperação da detecção de casos novos da doença, após o ano de 2020 em que as pessoas intensificaram o isolamento social, como medida preventiva à Covid-19

Manaus (AM) – O registro de novos casos de tuberculose no Amazonas teve aumento de 12%, no comparativo entre os casos novos registrados em 2021 (3.209) e 2020 (2.853). O número surge a partir da intensificação do diagnóstico da doença realizado pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e secretarias municipais de saúde.

Os dados de 2021 destacam recuperação da detecção de casos novos da doença, após o ano de 2020 em que as pessoas intensificaram o isolamento social, como medida preventiva à Covid-19, reduzindo a busca pelo diagnóstico da tuberculose nos serviços de saúde.

“Além da pandemia de Covid-19, que impactou na detecção de novos casos, os indicadores apontam também a recuperação das atividades de busca ativa pelas equipes de saúde, que têm total apoio e suporte do Governo do Amazonas”,

afirmou Anoar Samad, secretário de Estado de Saúde.

Com o avanço da identificação de casos novos, um indicador que preocupa é a proporção de casos de abandono do tratamento para tuberculose, tendo aumentado de 15,4% em 2020 para 16,3% em 2021.

“É preciso intensificar o monitoramento da tuberculose, incluindo a importância da continuidade do tratamento. A ampliação da detecção de casos novos é outro desafio dos programas de combate à tuberculose municipais, a partir das ações de controle da doença, mesmo com a pandemia de Covid-19 ainda em curso”,

destaca Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP.

O coordenador do Programa de Controle da Tuberculose (PECT), Jair Pinheiro, destaca que, além das atividades de intensificação da detecção de casos da doença, a ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento da Infecção Latente da Tuberculose (ILTB) nos municípios será ação prioritária em 2022.

Prevenção

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, mas também pode acometer outros órgãos e sistemas. É transmitida pelo bacilo de Koch.

O tratamento da ILTB e a vacina BCG são importantes formas de prevenção e combate à doença. A vacina BCG está disponível gratuitamente no Serviço Único de Saúde (SUS). Essa vacina deve ser dada às crianças ao nascer ou, no máximo, até 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. O imunizante protege contra as formas mais graves da doença.

Referência

O cenário epidemiológico de tuberculose no estado é monitorado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), por meio do Programa Estadual de Controle da Tuberculose no Amazonas (PECT).

A FVS-RCP é responsável pela Vigilância em Saúde do Amazonas. A instituição funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, Manaus. Os contatos telefônicos da FVS-RCP são (92) 2129-2500 e 2129-2502.

*Com informações da assessoria

Edição: Leonardo Sena

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