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Exposição

Fórum Henoch Reis recebe exposição sobre assédio e descriminação

Exposição é formada por telas e esculturas ligadas aos temas de enfrentamento ao assédio e à discriminação

Manaus (AM) – O Tribunal de Justiça do Amazonas, por meio da Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Assédio Sexual e à Discriminação, realiza nesta quarta-feira (17/5), às 10h30, no hall de entrada do Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro de São Francisco, zona Sul, a “Exposição Artística sobre o Combate e Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação”. O evento será realizado em parceria com o Coletivo Arte Ocupa e conta com apoio da Faculdade de Artes da Universidade Federal do Amazonas (Faartes).

A exposição – que ficará no hall do Fórum Henoch Reis até o próximo dia 24/05 – é formada por telas e esculturas ligadas aos temas de enfrentamento ao assédio e à discriminação, com obras confeccionadas especialmente para este evento por 12 artistas do Coletivo Arte Ocupa que, em sua maioria, são alunos de graduação e egressos da Ufam.

O evento acontece em atenção à Resolução CNJ n.º 351/2020, que instituiu a Política de Prevenção e Combate ao Assédio Moral, ao Assédio Sexual e à Discriminação no Poder Judiciário; e à Resolução CNJ n.º 450/2022, que instituiu a “Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação” na agenda permanente dos Tribunais do País.

No âmbito do Tribunal de Justiça do Amazonas  as ações relacionadas ao tema são coordenadas pela Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e Discriminação do Judiciário Estadual, a qual tem à frente a desembargadora Carla Reis. A Resolução n.º 08/2023 instituiu a Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e de Todas as Formas de Discriminação no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Amazonas e regulamenta os meios para sua implementação e coordenação.

Oficina

No último dia 10/05 foi realizada uma oficina na qual foram entregues materiais para que os artistas confeccionassem suas obras, além de uma reunião, para apresentação da finalidade da exposição e apresentação de ideias. A oficina teve a presença do membro da Comissão do TJAM, servidor Rodrigo de Melo, artistas, o diretor da Faculdade de Artes da Ufam, João Gustavo Kienen, e a coordenadora pedagógica da Faartes, Lucyanne Afonso.

Sensibilização

Rodrigo de Melo salenta que a exposição visa a sensibilizar servidores, magistrados e estagiários para um tema do qual o Conselho Nacional de Justiça tem feito questão de incentivar perante os tribunais no propósito de combater o problema. Neste caso da exposição, o enfrentamento por meio da arte.

“A arte causa essa sensibilização no poder público. E a exposição não é importante só pelas obras que serão expostas, mas, também, pelos artistas. Foram selecionados artistas que representam a diversidade étnica e cultural, como indígenas, negros, mulheres e LGBTQIA+, e trazer visibilidade e espaço a essas parcelas para mostrarem seus trabalhos. Isso é importante para dar visibilidade e é forma de combate em uma ideia unida por meio das artes. E o local da exposição, o Fórum Ministro Henoch Reis, foi escolhido por ser um local de grande frequência de pessoas”, explica Rodrigo de Melo, que também é diretor da 2a Vara da Comarca de Itacoatiara.

Amplas pautas

Curador da exposição e integrante do Arte Ocupa, o artista visual Marcelo Rufi disse que o coletivo se sente honrado e grato pelo convite da Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Assédio Sexual e à Discriminação do TJAM e que a manifestação cultural dará voz e visibilidade a uma variedade de artistas.

“Para nós do Arte Ocupa, como coletivo de artistas independentes nortistas, é sempre uma celebração ter a oportunidade de expor trabalhos artísticos em todos os espaços nas ruas, nas galerias e onde a arte for bem-vinda. Com relação ao convite de colaboração para essa exposição coletiva nos sentimos honrados e ao mesmo tempos muito felizes pelo fato da Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Assédio Sexual e à Discriminação nos contactar. O coletivo conversa com amplas pautas que vão ao encontro aos trabalhos dessa Comissão do TJAM. Nessa exposição, artistas de diferentes corpos, vivências e existência fazem parte como artistas pretos, de religiões de matrizes afro, artistas trans, gays, feministas, periféricos, indígena. dentre outras, onde suas falas serão retratadas nas 11 telas e 1 escultura. Para eles é uma oportunidade de ocupar espaços onde não têm tido a visibilidade”, disse Rufi, que é aluno do 8 período da Ufam.

*Com informações da assessoria

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