O processo para cassar o mandato do atual prefeito de Borba, Simão Peixoto, iniciou durante a noite de segunda-feira (19), na câmara da município. Preso desde o último dia 29, o político é acusado de chefiar uma organização criminosa.
Simão é suspeito de fraudar licitação, lavar de dinheiro e corrupção ativa e passiva, na prefeitura. De nove vereadores do município, sete votaram a favor do recebimento de denúncias contra o político e para a criação de uma comissão para investigá-lo.
Essa comissão será formada pelos vereadores Tatiana Franco, Edilson Batista e Pedro Paz. A vereadora vai presidir o grupo e o vereador Pedro Paz será o relator.
A primeira vez que Peixoto foi preso neste ano foi em março, quando foi acusado pelos crimes de ameaça, desacato difamação e restrição aos direitos políticos em razão do sexo, cometidos contra a vereadora Tatiana Franco dos Santos, parlamentar que irá presidir o grupo que vai analisar a cassação do prefeito afastado.
Relembre o caso
O Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizou no mês de maio a Operação Garrote, em Borba, no interior do Amazonas. Entre os alvos estão o prefeito do município, Simão Peixoto, da primeira-dama, Aldine Mirella, empresários e agentes públicos suspeitos de crimes contra a administração pública.
De acordo com o MPAM, a ação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos no município. No total, foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 28 mandados de busca domiciliar, 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular, totalizando 95 medidas cautelares.
*Com informações do g1
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