×
Investigação

Caso Débora: bebê foi arrancado com faca de cozinha e jogado no Rio Negro, diz polícia

Segundo a polícia, a vítima passou por uma sessão de tortura e teve o bebê retirado do corpo, já morta.

Reprodução: Divulgação

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) confirmou, nesta quinta-feira (10), que o bebê Arthur Vinícius, de 8 meses, foi morto após ser retirado da barriga de sua mãe, a jovem Débora da Silva Alves.

Segundo a polícia, a vítima passou por uma sessão de tortura e teve o bebê retirado do corpo, já morta. A criança foi colocada em um saco de estopa com entulho e barras e ferro e jogada no Rio Negro. Veja detalhes abaixo.

Com a prisão do principal suspeito do caso, Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, e de sua esposa, Ana Júlia Azevedo Ribeiro, de 29 anos, a polícia realizou interrogatório com Gil, que confessou o assassinato tanto de Débora quanto do bebê.

“O Gil contou que eles discutiram porque a Débora queria que ele assumisse a paternidade do Arthur, e o suspeito disse que era um absurdo porque eles ainda não tinham feito o exame de DNA, que o filho poderia de ser de qualquer um”, disse a delegada Déborah Barreiros.

Gil Romero ainda confessou como ocorreu o crime, que contou com a participação de José Nilson, o ‘Nego’.

“O Gil puxou a corda que estava no pescoço de Débora, mas nenhum dos dois assume a culpa de quem ateou fogo no corpo da Débora. O Gil voltou a trabalhar e pensou que se encontrassem o bebê junto a Débora, ele seria o principal suspeito do crime. Ele então decidiu abrir a barriga dela com uma faca de pão, ele tirou a criança e a colocou em um saco de estopa. Depois disso, ele se dirigiu até o Porto da Ceasa, atravessou de catraia em direção ao Careiro e jogou o saco no rio. O piloto da embarcação perguntou o que tinha no saco e o Gil disse que era resto de obra”, contou Barreiros.

De acordo com a PC-AM, Gil afirmou que os envolvidos no caso são apenas ele e o Nego, que ninguém da sua família sabia o que tinha acontecido.

“Ele disse que a esposa, Ana Júlia, não tinha envolvimento, ela não teria participado do crime, ele só avisou para ela que tinha feito ‘feito uma besteira grande’, finalizou o delegado Ricardo Cunha.

Leia mais

Caso Débora: mulher suspeita de envolvimento na morte da jovem grávida é presa em Manaus

Caso Débora: relembre casos onde grávidas foram assassinadas por pai de seus filhos

Caso Débora: população paraense se revolta ao ver suspeito de matar grávida de 8 meses no AM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *