Itapiranga (AM) – Operação Rede de Proteção II deflagrada, na quinta-feira (17), investiga um caso de induzimento à prostituição de adolescente e outro de comercialização de pornografia infantil. A operação resultou na apreensão do celular de um professor, que segundo a polícia, induziu à prostituição de um adolescente de 16 anos.
E também, decorreu, na apreensão do aparelho celular, de um menor, 17 anos, que continha conteúdo pornográfico infantil. Os dois casos ocorreram em Itapiranga (a 227 quilômetros de Manaus).
A Operação surgiu com o objetivo de combater os crimes de induzimento à prostituição de adolescente e comercialização de pornografia infantil. De acordo com o delegado Aldiney Nogueira, titular da 38ª DIP, as investigações iniciaram após recebimento de denúncias anônimas distintas sobre esses dois casos e, imediatamente, iniciaram as apurações dos fatos.
Induzimento à prostituição de adolescente
“No primeiro caso, recebemos denúncias informando que o professor de uma escola daquele município estaria tendo conversas virtuais inadequadas com um aluno de 16 anos. No decorrer das investigações, constatou-se a prática do crime de induzimento à prostituição de adolescente e, por este motivo, foi expedido mandado de busca e apreensão que resultou na apreensão de um aparelho celular e um notebook que estão sendo submetidos a perícia”,
disse o delegado Aldiney.
Ainda segundo o titular, a escola instaurou um procedimento administrativo em nome do professor, bem como foi cientificada do afastamento das funções do professor investigado, que foi determinado pelo Poder Judiciário após representação da Polícia Civil.
Comercialização de pornografia infantil
Conforme a autoridade policial, o segundo caso se trata de uma denúncia anônima sobre a venda de pornografia infantil por meio de aplicativo de mensagem, tendo sido identificado um adolescente de 17 anos como autor do ato infracional. Ele foi localizado no município de Silves (a 204 quilômetros de Manaus).
“No segundo caso, solicitamos apoio da 40ª DIP de Silves para apreender o aparelho celular dele, onde foram encontrados vídeos contendo cenas de pornografia infantil e estupro contra crianças e adolescentes. Em depoimento, o adolescente confessou o ato infracional e admitiu, também, que utilizou sua irmã de 15 anos para o auxiliar na venda do material ilícito”,
falou o titular.
Procedimento
Segundo o titular, os casos serão encaminhados ao Poder Judiciário, ao Juizado Infracional e ao Ministério Público, para as devidas providências.
*Com informações da assessoria
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