Manaus (AM) – O pequeno Anthony Guimarães Girão, de apenas 2 anos, que morreu após ser agredido pela mãe, na madrugada de sábado (12), era vítima de surras diariamente, segundo uma vizinha da família. A motivação do crime, que tirou a vida do bebê, seria um kit de maquiagem quebrado.
Segundo uma vizinha relatou para uma TV local, Anthony e os irmãos eram vítimas de agressões todos os dias. O choro e os gritos de dor eram ouvidos pela vizinhança do bairro Jorge Teixeira todos os dias
Além das agressões físicas, as crianças ainda eram xingadas pela mãe e presenciavam as brigas dos pais. Um cenário anunciado de violência.
“A mãe sempre batia na criança e a gente sempre escutava muito choro. Quase todo dia ela batia nas crianças. Dá para gente ouvir porque ficam brigando, não é aquela briga de silêncio e sim de escândalo”,
conta a vizinha, que não quis se identificar.
O crime
Anthony morreu na madrugada de sábado (12), mas as agressões que levaram à morte foram na noite de terça-feira (8). O pequeno tinha quebrado um kit de maquiagem da mãe, que furiosa, pegou uma ripa e agrediu o filho.
Após três dias sofrendo as consequências das agressões, a genitora decidiu levar o filho ao Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, após perceber sintomas de febre, vômito e uma respiração fraca no bebê.
Os médicos perceberam que o diagnóstico apontava para agressões físicas e acionaram a guarnição do hospital. Horas depois Anthony morreu e a mãe confessou que tinha o espancado. Ela foi levada para a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).
Em depoimento, a mulher confessou que bateu no filho com uma ripa por ele ter quebrado um kit de maquiagem. Após os esclarecimentos das agressões, a mulher foi liberada.
A Delegada-geral Emília Ferraz afirmou que foi expedido um mandado de prisão preventiva para a suspeita e que aguarda a liberação da justiça para ser cumprido.
De acordo com a delegada, a mãe não foi presa antes pois já havia passado o período de flagrante, já que o que motivou a morte da criança aconteceu na terça-feira, três dias antes do falecimento.
Após autorizado pela justiça, a mãe pode ser presa a qualquer momento.
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Meu Deus q horror q justiça é a nossa brasileira minha gente
Se as leis desse país não mudarem, vamos ouvir e ver muitas mortes covardes iguais à essa. Ainda não entendi até hoje, o que os ministrosĺ fazem que não mudam as leis. Até parece que é proposital,,para que matem – nos, mesmo! A violência contra crianças e mulheres está tão grande, que chega a dar medo. É
enquanto isso, estamos sustentando uma corja de vagabundos, que não querem nem saber.