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Golpista é preso após ganhar mais de R$ 1,5 milhão se passando por funcionário do Tjam

O homem se passava por funcionário público e prometia para médicos e advogados facilidade na compra de veículos em leilões judiciais

Manaus (AM) – Mario Pascoal de Brito Romano foi preso, na manhã desta quinta-feira (28), apontado como autor de diversos golpes financeiros, passando-se por funcionário do Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam). A prisão aconteceu na avenida Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, Zona Centro-Oeste.

O homem se passava por funcionário público e prometia para médicos e advogados facilidade na compra de veículos em leilões judiciais, em troca de dinheiro.

Ao falar sobre a prisão, o delegado Alessandro Albino, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), reforçou a necessidade de atenção ao adquirir bens valiosos e disse que esta prisão serve de alerta para a sociedade.

“Aproveito a oportunidade para parabenizar os policiais civis do 1º DIP, coordenados pelo delegado Cícero Túlio, que efetuou esta brilhante prisão, retirando mais um estelionatário de circulação”,

falou.

O delegado Cícero Túlio, titular do 1.º Distrito Integrado de Polícia (DIP), contou que as investigações iniciaram há aproximadamente quatro meses, a partir do momento em que diversas vítimas começaram a comunicar os golpes praticados pelo infrator. Mais de 10 Boletins de Ocorrência (BOs) foram registrados indicando os golpes.

“Ele se apresentava às vítimas como funcionário do Tribunal de Justiça e dizia, ainda, ter grau de parentesco com juízes e desembargadores. Tais alegações faziam com que as vítimas acreditassem que ele tinha influência para facilitar a compra de veículos com restrição, destinados a leilões judiciais, sob a troca de quantias vultuosas”,

disse.

Conforme o delgado, o indivíduo escolhia, principalmente, médicos e profissionais da saúde para aplicar os golpes, e utilizava o próprio filho para ganhar a confiança das vítimas.

“Ele levava a criança às consultas e, posteriormente, retornava aos consultórios, se dizendo agradecido e que queria retribuir o atendimento, oferecendo os serviços ilícitos. Estima-se que ele tenha lucrado nos últimos seis meses mais de R$ 1,5 milhão em decorrência dos golpes praticados”,

explicou.

Cícero disse que, quanto ao fato do indivíduo utilizar a criança para aplicar os golpes, no curso do Inquérito Policial (IP), será avaliada a necessidade de encaminhar o caso para a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), a fim de responsabilizá-lo pelo ato.

“Além disso, continuaremos com as investigações para identificar a participação de outras pessoas nesta ação criminosa”,

enfatizou.

Procedimentos

Mario Romano responderá pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documentos particulares e falsa identidade, e ficará à disposição da Justiça.

*Com informações da assessoria

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