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Edital

‘Parentas que Fazem’ divulga cinco projetos aprovados para financiamento de R$ 250 mil

Foram selecionadas cinco propostas de associações de mulheres indígenas do Amazonas

Manaus (AM) – A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) divulgou o nome dos projetos selecionados para financiamento por meio da chamada “Parentas que Fazem”, que tem o objetivo de apoiar o fomento do empreendedorismo de mulheres indígenas do Amazonas. Cada uma das propostas selecionadas receberá o aporte de R$ 250 mil para execução em até 12 meses. O resultado pode ser acessado em https://fas-amazonia.org/parentas-que-fazem/.

O projeto é uma iniciativa da FAS com apoio do Google.org, instituição filantrópica do Google, e parceria com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e Makira-E’ta – Rede de Mulheres Indígenas do Amazonas.

Foram selecionadas cinco propostas de associações de mulheres indígenas do Amazonas. Além do aporte financeiro, cada projeto selecionado receberá serviços de iniciação empreendedora, assessoria técnica e formação em gestão.

“Foi um processo bem interessante, tivemos propostas até de outros Estados. Mas agora que já temos as cinco propostas aprovadas e, vamos começar as atividades com as organizações, estamos prontas para começar e mais, teremos formação também para as dez primeiras propostas classificadas. Já esperávamos essa oportunidade há algum tempo, agora vamos lá”,

afirmou a supervisora da Agenda Indígena da FAS, Rosa dos Anjos.

Os projetos aprovados para o financiamento foram: 

  • 1) Empoderamento e Empreendedorismo das Mulheres Indígenas do Médio Solimões – Associação de Mulheres Indígenas do Médio Solimões e Afluentes (Aminsa) – Tefé (AM).
  • 2) Kuyã Ukuasará Murakí Tucú Irumu – Associação das Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro (AMIARN) – São Gabriel da Cachoeira (AM).
  • 3) O Conhecimento Milenar da AMARN: Trançado, Arte e Grafismo “Ohpekõ Diâ Mahsa Numiã – Mumiã Kura – AMARN – Manaus (AM).
  • 4) Oniamangaru’i Oniwasab’i – Projeto de fomento à regeneração e proteção de espécies e da vegetação nativa: um exemplo de ação sustentável coletiva de mulheres Sateré Mawé – Associação das Mulheres Indígenas Sateré Mawé (AMISM) – Manaus (AM).
  • 5) Resgatar o passado para tecer futuros: geração de renda e valorização cultural a partir da artesania de mulheres indígenas em São Gabriel da Cachoeira – Associação dos Artesãos Indígenas de são Gabriel da Cachoeira (ASSAI) – São Gabriel da Cachoeira (AM).

“Faz parte da atuação da Coiab apoiar e articular iniciativas para a economia indígena. O Parentas que Fazem chega para valorizar o trabalho das mulheres indígenas, com a iniciação empreendedora, assessoria técnica e treinamentos em gestão, além do apoio financeiro, que muitas vezes é o que falta para impulsionar, estruturar e ampliar o trabalho dos coletivos do Amazonas”,

afirma o coordenador-geral da Coiab, Toya Manchineri.

Agora, os selecionados terão 15 dias para apresentar as documentações necessárias para celebração do contrato junto à FAS, conforme estabelecido em edital.

Além das cinco primeiras organizações classificadas e aptas a receberem os recursos financeiros, outras dez classificadas, na sequência, serão beneficiadas com formação em iniciação empreendedora.

Sobre a FAS

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia por meio de programas e projetos nas áreas de educação e cidadania, saúde, empoderamento, pesquisa e inovação, conservação ambiental, infraestrutura comunitária, empreendedorismo e geração de renda.

A FAS tem como missão contribuir para a conservação do bioma pela valorização da floresta em pé e de sua biodiversidade e pela melhoria da qualidade de vida das populações da Amazônia. Em 2023, a instituição completa 15 anos de atuação com números de destaque, como o aumento de 202% na renda média de milhares famílias beneficiadas e a queda de 40% no desmatamento em áreas atendidas entre 2008 e 2021.

Sobre a Coiab

A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), é uma organização indígena com 34 anos de atuação na defesa dos direitos indígenas a terra, saúde, educação, cultura e sustentabilidade, considerando a diversidades de povos, e visando sua autonomia por meio de articulação política e fortalecimento das organizações indígenas.

É a maior organização indígena regional do Brasil em número de povos incluídos e área de abrangência. Atua em nove estados da Amazônia Brasileira (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), e está articulada com uma rede composta por associações locais, federações regionais, organizações de mulheres, professores, estudantes indígenas, e subdividida em 64 regiões de base.

Sobre a Makira E’ta

A Makira E’ta – Rede de Mulheres Indígena do Estado do Amazonas é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) independente, privada, de interesse público, sem vínculos político-partidários, com fins não econômicos, fundada no dia 29 de julho de 2017.

Tem como missão a promoção e o desenvolvimento social, político e econômico, com prioridade à mulher indígena. A Makira E’ta acredita em uma sociedade com igualdade de oportunidades a todos e neste o protagonismo da mulher indígena, principalmente nas comunidades excluídas das políticas públicas dos municípios.

*Com informações da assessoria

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