Rio de Janeiro (RJ) – A principal linha de investigação do ataque a tiros na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que matou três médicos, um deles o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol) caminha para a morte por engano.
A investigação do caso está sendo em conjunto com as polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo, cidade de origem das vítimas, a hipótese é a de que o alvo era um miliciano da região de Jacarepaguá, Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, que é filho de Dalmir Pereira Barbosa, um dos principais chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste fluminense.
Taillon chegou a ser preso em uma operação, no fim de 2020, ele foi supostamente confundido com o médico ortopedista Perseu Ribeiro de Almeida, 33 anos, que nunca havia pisado no Rio de Janeiro. Ele atendia no Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié (365 quilômetros de Salvador).
A irmã de Perseu Ribeiro de Almeida, Lais Ribeiro Almeida, de 29 anos, que mora no interior da Bahia acredita se tratar de um engano.
“Com certeza foram confundidos”, afirmou a moça em entrevista a um jornal local.
Relembre o caso
O caso ocorreu na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, próximo a um quiosque na altura do Posto 4, quando um grupo saiu de um carro e atirou contra os médicos. Dos quatro médicos que estavam juntos no bar, três morreram e um segue em estado grave no hospital.
Um dos médicos assassinados no ataque é Diego Ralf Bomfim, 35 anos, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol). Especialista em Reconstrução Óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Os quatro médicos e amigos estavam em um bar em frente ao hotel em que estavam hospedados na Zona Sul, quando foram surpreendidos por bandidos.
Investigações
Segundo investigação, Taillon Barbosa mora perto do quiosque onde ocorreu o crime, a linha de investigação aponta que não foi nada premeditado já que Taillon mora próximo ao quiosque. Conforme os investigadores, os criminosos receberam uma informação dando a localização da suposta vítima, e decidiram atacar.
O Departamento de Homicídios da Polícia Civil mobilizou equipes para a investigação. Um dos objetivos é refazer o trajeto do veículo usado no crime.
Repercussão
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também se manifestou por suas redes sociais, dizendo que recebeu a notícia da execução dos médicos “com grande tristeza e indignação”.
O governador do Rio de Janeiro escreveu em suas redes que determinou ao secretário de Polícia Civil o emprego de “todos os recursos necessários para chegar à autoria do crime bárbaro”:
“Entrei em contato com o ministro da Justiça, Flavio Dino, que colocou a Polícia Federal à disposição das investigações. Vamos unir forças para chegar à motivação e aos autores. Esse crime não ficará impune!”
Já o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), correligionário de Sâmia Bomfim, e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também classificaram os assassinatos como crimes brutais e, em suas redes, manifestaram solidariedade a Sâmia.
*Com informações do g1
Leia mais:
Médicos são mortos após ataque em bar no RJ
Execução de três médicos no RJ terá investigação acompanhada pela PF
Médicos são os profissionais mais bem pagos do Brasil, enquanto professores são os menos; veja lista
Para ficar por dentro de outras notícias e receber conteúdo exclusivo do portal EM TEMPO, acesse nosso canal no WhatsApp. Clique aqui e junte-se a nós! 🚀📱