Manaus (AM) – Após a saída de Pauderney Avelino da presidência do diretório regional do União Brasil no Amazonas, há quatro meses a sigla continua sem uma liderança. A decisão segue devido a um mandado de segurança com pedido de liminar na Justiça que impede o governador do Amazonas Wilson Lima, de ser o novo presidente.
A reunião para eleição estava prevista para ocorrer no dia 18 de agosto de 2023, por meio de uma convenção, interrompida pela liminar. O ato também deveria eleger uma nova Comissão Executiva do Diretório Estadual do União Brasil no Amazonas, o que também não ocorreu.
O presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar declarou que o governador foi eleito legitimamente à frente do União Brasil no Amazonas e aguarda apenas uma decisão do Judiciário face a um mandado de segurança impetrado pelos opositores.
Enquanto a decisão do Justiça não sai, Wilson Lima tem o apoio de grande parte dos membros que compõem o partido no estado e já é visto como o novo comandante. Nos últimos meses o governador do Amazonas conseguiu reunir uma base fortalecida na política nos últimos meses.
Dois encontros foram promovidos pelo governador do Amazonas. O primeiro ocorreu no mesmo dia em que aconteceria a eleição para o diretório regional, e mesmo com o mandado de segurança, Lima afirmou: “ESSA É A UNIÃO QUE O AMAZONAS PRECISA!”
A segunda reunião ocorreu há seis semanas, quando 21 deputados estaduais que compõem a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) estiveram com o mandatário para, segundo ele, “tratar sobre emendas parlamentares”. A reunião demonstrou apoio da Aleam ao governador.
Oposição?
Pauderney Avelino havia convocado uma coletiva de imprensa para falar sobre a reeleição no partido, porém, foi surpreendido com a decisão no momento em que fazia a coletiva e saiu às pressas.
De acordo com documento impetrado pela oposição a Wilson, aliados de Avelino dizem que a eleição foi realizada com irregularidades por parte do presidente da Comissão Executiva Nacional Instituidora do União Brasil, Luciano Caldas Bivar.
Luciano Bivar, conforme os opositores, convocou a reunião de “forma unipessoal e sem competência para tanto”. Os impetrantes ainda afirmam que Bivar tomou uma ação que não deveria. Com isso, o União Brasil no Amazonas continua sem liderança, oficialmente.
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