Três mulheres idosas, de 76, 80 e 82 anos, morreram, no domingo (29), após serem atropeladas por um motorista de 19 anos, identificado como Felipe Zacarias Rodrigues, na Avenida General Ataliba Leonel, no Tucuruvi, Zona Norte de São Paulo.
Segundo a polícia, Felipe estava com sinais de embriaguez e foi autuado por homicídio, embriaguez ao volante e tentativa de homicídio da passageira que estava no veículo.
Ele disse que havia saído de um bar na região da avenida Luiz Dumont Villares, recusou-se a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Conforme o boletim de ocorrência, Leonilda Aparecida dos Santos, de 80 anos, Alcina Affonso de Franco, de 82, e Alzira Rodrigues Alves Teixeira, de 76, estavam a caminho da igreja Nossa Senhora dos Prazeres. Elas foram atingidas depois que o motorista perdeu o controle da direção e invadiu a calçada.
Conforme o registro, o condutor só parou o veículo ao ficar prensado entre uma árvore e um muro.
Três idosas morreram atropeladas por um motorista embriagado na Zona Norte de São Paulo.pic.twitter.com/L6R9WccHEU
— Portal Em Tempo (@emtempofb) October 30, 2023
Leonilda Aparecida dos Santos foi socorrida e levada ao hospital do Mandaqui, e Alzira Rodrigues Alves Teixeira e Alcina Affonso de Franco foram levadas ao hospital Sancta Maggiore. Nenhuma delas, no entanto, resistiu aos ferimentos.
Uma equipe da Polícia Militar foi acionada e constatou que o jovem estava com sinais de embriaguez, entre eles forte odor de álcool, fala alterada, olhos vermelhos e dificuldade no equilíbrio.
No carro ainda estavam outras duas pessoas, sendo que uma delas precisou ser socorrida e levada em estado grave a um pronto-socorro.
Um passageiro do carro também foi ouvido pela polícia. Ele alegou que o grupo estava em um bar e que todos saíram alterados. Disse ainda que o amigo estava dirigindo em alta velocidade e que pediu para que ele fosse mais devagar.
O caso foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e embriaguez ao volante pelo 73° DP (Jaçanã). O delegado ainda pediu à Justiça pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva do motorista.
“Devido à sua conduta, sua prisão preventiva é necessária para a garantia a ordem pública, tratando-se de crime grave e que causa comoção social e que abala a própria incolumidade do corpo social, além, de que se caso venha responder ao processo em liberdade, causará sentimento de impunidade e descrito a combativa Justiça”.
*Com informações do G1
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