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Acusação de corrupção

Governador do Acre diz que continuará no cargo, após pedido de afastamento feito pela PGR

Gladson Cameli (PP) foi denunciado, nesta quinta-feira (30), por suspeita de comandar fraudes em licitações desde 2019

A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), nesta quinta-feira (30), o afastamento do governador do Acre, Gladson Cameli (PP), por suspeita de comandar um esquema de fraude em licitações, com o prejuízo estimado em R$ 150 milhões. A ministra Nancy Andrighi ficará responsável pela decisão.

Em nota enviada à imprensa local, Gladson Cameli, que está em Dubai para a COP28, afirma que continuará cumprindo suas obrigações como governador do Acre e se coloco à disposição para esclarecer as acusações.

A denúncia foi oferecida na última terça-feira (28). Além do governador, a PGR apontou outras 12 pessoas pelos crimes de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

De acordo com o documento protocolado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, Gladson Cameli comanda um esquema de fraude em, pelo menos, oito licitações, desde 2019.

Outro pedido de afastamento já havia sido feito contra Gladson Cameli, porém negado por Nancy Andrighi. A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF), ainda este ano, entram com o pedido, além de ter solicitado a prisão preventiva de Eladio Cameli e Eladio Cameli Júnior, pai e irmão do governador, respectivamente.

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