Manaus (AM) – Não sei se vocês viram, mas semana passada saiu nos jornais mais um caso sobre abandono de animais. Dessa vez o escândalo foi maior, pois a personagem da história foi a influenciadora Raquel Pacheco, conhecida como ‘Bruna Surfistinha’. Deem um Google.
E eu estou aqui pensando: Qual o problema dessa moça ? Uma pessoa que abandona à própria sorte um animal?” No caso dela, vários animais entre cães e gatos.
Abandonar um animal de estimação é como quebrar uma promessa feita a um amigo fiel. Essa atitude, infelizmente, é mais comum do que gostaríamos de admitir, e a cada caso, meu coração se entristece com a falta de responsabilidade e empatia. Não há desculpas que justifiquem abandonar um pet; é uma ação que deixa cicatrizes profundas no animal e que revela uma falta de comprometimento e compreensão do que significa trazer um ser vivo para nossas vidas.
Ao longo dos anos, compartilhei minha vida com diferentes pets, cada um com sua personalidade única, mas todos com algo em comum: uma necessidade inabalável de amor, cuidado e segurança. A decisão de adotar um animal é uma escolha consciente de incluir outro ser em nossa jornada, prometendo ser seu porto seguro em meio às tempestades da vida. Não era apenas um cachorro ou um gato; era um ser que confiava em mim para ser seu guardião, seu amigo, sua família.
A vida com pets nem sempre é um mar de rosas. Eles podem ficar doentes, fazer bagunça em casa, exigir atenção nos momentos mais inconvenientes, mas, no fim do dia, tudo isso faz parte do pacote. Abandonar um pet por conta de desafios que surgem durante o caminho é como jogar fora uma amizade por causa de uma dificuldade temporária. A lealdade e o amor que eles nos oferecem em troca superam qualquer inconveniente.
Entendo que às vezes, as circunstâncias da vida mudam: mudamos de casa, enfrentamos dificuldades financeiras ou somos confrontados com desafios imprevistos. Mas essas mudanças não podem ser desculpas para abandonar um membro da família. Quando enfrentamos dificuldades, devemos buscar soluções responsáveis, como pedir ajuda a amigos, familiares ou procurar organizações que possam oferecer suporte temporário. Isso faz parte do compromisso.
Cada pet abandonado carrega consigo uma história de tristeza e confusão. Eles não entendem por que foram deixados para trás, por que a pessoa que prometeu amá-los para sempre desapareceu de suas vidas. A lealdade dos animais é inabalável, e o abandono deixa cicatrizes emocionais que podem afetar seu comportamento e confiança nos seres humanos.
A verdadeira medida de uma sociedade sadia é como ela trata seus membros mais vulneráveis, e nossos animais de estimação estão entre esses seres que dependem totalmente de nós. Como sociedade, precisamos educar sobre a responsabilidade da adoção e punir aqueles que abandonam seus pets. Além disso, é fundamental apoiar organizações que resgatam e cuidam de animais abandonados, proporcionando-lhes uma segunda chance.
Adotar um pet é uma decisão que deve ser tomada com a seriedade de um compromisso vitalício. Não é apenas sobre ter um animal de estimação; é sobre compartilhar sua vida com um amigo que confia em você para cuidar dele em todos os momentos, bons ou ruins. Abandonar é quebrar esse vínculo, é falhar miseravelmente com um ser inocente que merece mais do que ser descartado como uma posse sem valor.
Vamos criar uma cultura de responsabilidade e compaixão, onde nossos pets não sejam vistos como descartáveis, mas como membros valiosos de nossas famílias. Eles merecem nosso respeito, nosso amor e, acima de tudo, nossa fidelidade. Por tanto, antes de adotar ou comprar, saiba: eles viverão muitos anos e dependerão totalmente de você: emocional e financeiramente. Você está disposto a se doar pelo tempo que for necessário?
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