O exame feito pelo Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a ossada encontrada nas proximidades onde o corpo da jovem Débora Alves da Silva foi deixado, pertence ao bebê que foi retirado da barriga da grávida, chamado de Arthur.
Em novembro, familiares de Débora desconfiaram da versão de Gil Romero, principal acusado de cometer o crime, onde o homem afirmou que havia jogado o bebê no Rio Negro.
No último mês, a tia de Débora, identificada como Rita de Cássia, informou que no Dia dos Finados, a família da jovem visitou seu túmulo e visitaram o local onde o corpo de Débora foi localizado. Para a tia, a versão de Gil – que afirmou que jogou o bebê no rio – não fazia sentido.
Após convencer a família a procurar pelo local onde o corpo da grávida foi deixado, a família começou a escavar pela área e o pai de Débora acabou encontrando ossos pequenos próximo ao camburão utilizado para esconder o corpo da jovem.
A família recolheu os ossos, incluindo um pequeno crânio. Após enviarem as fotos do material para a advogada, a profissional confirmou com um médico que a ossada se trata de um ser humano e bebê.
A representante da família acionou as autoridades logo em seguida. O Departamento Técnico Científico (DPTC) e o Instituto Médico Legal (IML) foram ao local, no dia seguinte, e encontraram mais fragmentos, que serão analisados pelos profissionais.
Em entrevista, a tia Rita de Cássia afirmou que o resultado do exame saiu hoje, mas os trâmites de liberação só serão realizados amanhã.
O crime
Débora, que estava grávida de 8 meses, foi brutalmente assassinada e teve o corpo queimado em um camburão na madrugada do dia 30 de julho, no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus.
A vítima teria saído de casa para encontrar com Gil Romero para pegar um valor em espécie, mas acabou sendo morta por ele e outro comparsa, preso no dia 3 de agosto.
O depoimento de Gil Romero Machado Batista, principal acusado de assassinar a jovem Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos e estava grávida de 8 meses, foi publicado nas redes sociais no dia 10 de agosto.
Ainda durante o procedimento, a juíza determinou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) reforce a segurança para garantir a integridade física de Gil Romero, considerando a comoção social que o caso deixou na sociedade.
No interrogatório, Gil confessou que assassinou Débora, tirou o bebê de 8 meses da barriga da vítima com uma faca de pão e o jogou, enrolado em um saco, no Rio Negro, próximo ao Careiro.
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