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Ossada do neto

Caso Débora: Pai encontrou a ossada que pode ser do neto em Manaus

Gil Romero contou que matou a jovem, cortou a barriga dela e jogou o bebê em um rio no Porto da Ceasa

Reprodução: Ivan Mota

Manaus (AM) – Familiares da jovem Débora da Silva Alves, a grávida morta no dia 3 de agosto deste ano, encontraram na quinta-feira (2), os supostos restos mortais do bebê que foi retirado da barriga de Débora pelo principal suspeito do crime e pai da criança, Gil Romero. Restos mortais foram achados, perto da Usina Termoelétrica do Mauá, na Zona Leste de Manaus.

A tia de Débora, identificada como Rita de Cássia, informou que no Dia dos Finados, a família da jovem visitou seu túmulo e visitaram o local onde o corpo de Débora foi localizado. Para a tia, a versão de Gil – que afirmou que jogou o bebê no rio – não fazia sentido.

Após convencer a família a procurar pelo local onde o corpo da grávida foi deixado, a família começou a escavar pela área e o pai de Débora acabou encontrando ossos pequenos próximo ao camburão utilizado para esconder o corpo da jovem.

A família recolheu os ossos, incluindo um pequeno crânio. Após enviarem as fotos do material para a advogada, a profissional confirmou com um médico que a ossada se trata de um ser humano e bebê.

A representante da família acionou as autoridades logo em seguida. Nesta sexta-feira (4), o Departamento Técnico Científico (DPTC) e o Instituto Médico Legal (IML) foram ao local e encontraram mais fragmentos, que serão analisados pelos profissionais.

O crime

Débora, que estava grávida de 8 meses, foi brutalmente assassinada e teve o corpo queimado em um camburão na madrugada do dia 30 de julho, no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus.

A vítima teria saído de casa para encontrar com Gil Romero para pegar um valor em espécie, mas acabou sendo morta por ele e outro comparsa, preso no dia 3 de agosto.

O depoimento de Gil Romero Machado Batista, principal acusado de assassinar a jovem Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos e estava grávida de 8 meses, foi publicado nas redes sociais no dia 10 de agosto.

Ainda durante o procedimento, a juíza determinou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) reforce a segurança para garantir a integridade física de Gil Romero, considerando a comoção social que o caso deixou na sociedade.

No interrogatório, Gil confessou que assassinou Débora, tirou o bebê de 8 meses da barriga da vítima com uma faca de pão e o jogou, enrolado em um saco, no Rio Negro, próximo ao Careiro.

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