Manaus (AM) – A partir de agora, a Polícia Federal conta com uma Base de Comando da Aviação (descentralizada) para a Região Norte.
Inaugurada na manhã desta terça-feira (22), no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, pela superintendência da instituição e autoridades policiais, o local conta com dois aviões e vai ajudar no combate ao narcotráfico, crimes ambientais, transporte de policiais e armamentos.
O superintendente da Polícia Federal, Leandro Almada, ressaltou a importância da base, em Manaus, no combate a crimes de toda ordem no Amazonas.
“Estamos dando um passo que vai ficar registrado para a história de nossa instituição. Daqui, vamos operacionalizar ainda mais nossas ações para combater ações ilegais no Estado, que tem dimensões continentais, como o garimpo ilegal, desmatamento e combater o narcotráfico. Com isso, vamos alcançar de forma mais célere e eficaz os mais remotos lugares do Amazonas”,
explica.
Leandro Almada também falou sobre a expansão do local e disse que a ideia é que outras bases possam ser instaladas pelo país.
“Com tudo, aqui temos o embrião deste projeto. Amanhã, quando se falar na história da Polícia Federal, teremos esta base como marco”,
fala.
Aviões
O diretor-executivo da Polícia Federal, delegado Sandro Torres, foi uma das autoridades que comemorou a descentralização da base e a aquisição das aeronaves.
“As aeronaves são uma ferramenta importantíssima para o transporte de homens, de efetivos, de armamentos e materiais necessários para realizar operações. Nosso objetivo é criar uma segunda base, ainda, fora de Brasília, na região Sul”,
comenta.
Sandro Torres explicou, ainda, sobre os detalhes técnicos das duas naves que serão utilizadas na base.
“O Caravan é um avião muito versátil, que tem a capacidade de pousar em pistas curtas e de qualidade não boa, mas ele nos ajudará a transportar nosso efetivo policial”, afirma.
Modelos
O Caravan é considerado um “trator” da aviação, devido sua resistência e força. Além da economia de combustível, pode ser utilizado em diversos tipos de operação.
Por isso, ganhou mais entrada na aviação brasileira e não foi diferente com sua escolha para contribuir nas operações da Polícia Federal.
Edição: Leonardo Sena
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