A série de cerca de 140 terremotos que atingiu o Japão nessa segunda-feira (1º) já deixou pelo menos 48 mortos na província de Ishikawa, localizada na península de Noto, região costeira oeste do país. O tremor mais forte registrou magnitude de 7,6.
De acordo com a rede de televisão pública NHK, a maior parte das vítimas se concentra nas cidades de Wajima e Suzu. A imprensa japonesa fala em dezenas de milhares de residências destruídas.
O primeiro-ministro do país, Fumio Kishida, destacou 1.000 militares para ajudar as equipes de resgate nas regiões mais afetadas pelos terremotos.
“Salvar vidas é nossa prioridade e estamos lutando uma batalha contra o tempo. É crítico que pessoas presas em suas casas sejam resgatadas imediatamente”, declarou. Kishida também relatou que equipes têm encontrado dificuldade para acessar áreas ao norte de Noto por terra. O governo coordena envio de ajuda por navio.
Em Wajima, incêndios afetaram mais de 200 estruturas e há relatos de dezenas de pessoas presas sob escombros. Os tremores também deixaram feridos e causaram danos nas províncias de Fukui, Gifu, Niigata e Toyama.
Nessa segunda, a Agência Meteorológica do Japão emitiu alerta para risco de “grande tsunami” na região de Ishikawa. Também foram divulgados avisos de possibilidade de ondas para o resto da costa das ilhas de Honshu, a mais populosa do país, e de Hokkaido, ao norte.
Inicialmente, a agência falava em ondas de até 5 metros. Depois, a medição foi revisada para 3 m. Algumas regiões foram impactadas por ondas que passaram de 1 m de altura.
Não foram emitidos novos alertas nesta terça.
*Com informações do SBT News.
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