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Arte urbana

Com Marcelo D2, Festival Amazônia Urbana celebra rap, trap e hip hop de Manaus

O propósito do festival é dar visibilidade para as manifestações culturais da Amazônia Urbana

Manaus (AM) — O rap, o trap, o hip hop, o grafite de Manaus serão celebrados no Festival Amazônia Urbana, que será realizado no dia 29 de maio, a partir das 21h, no Studio 5. Os ingressos já estão à venda.

O propósito do festival é dar visibilidade para as manifestações culturais da Amazônia Urbana. Muitos jovens que moram em comunidades rurais, interior e periferia utilizam essa arte como forma de expressão e luta social.

De acordo com a produtora do evento, Loren Lunière, o evento será inovador e vai valorizar essa cultura urbana local, que já é destaque em outros estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, mas ainda não é no Amazonas. O festival vem para viabilizar esse espaço.

“É um evento de cultura urbana, fora da curva, inovador, com apresentação de artistas amazonenses tocando músicas autorais. Um grande show cheio de alegria com Marcelo D2 e os sets de funk que ecoam na periferia, especialmente a presença do projeto funkeiros cult e o Hayden que toca muito funk, tecnobrega e o rock paraense. O festival vai ser nessa energia”,

destacou a produtora.

O vocalista da banda Planet Hemp irá apresentar o projeto “Marcelo D2 e um Punhado de Bamba” que tem a proposta de unir o samba e o rap em uma atmosfera de celebração das raízes e ancestralidade brasileira.

O evento também terá o show coletivo do “Crias do Amazonas” com Lary Go & Strella, Jander Manauara, Dakota MC, Rafa Militão e Kurt Sutil. Além deles, o Compensa Boy e Funkeiros Cult & DJ Hayden compõem o line-up.

Artes Integradas

Show contará com sets de funk que ecoam na periferia, especialmente a presença do projeto funkeiros cult Foto: Divulgação

Da fotografia ao grafitti, o festival contará ainda com exposição de arte urbana realizada em parceria com a Associação Intercultural do Hip Hop Urbano da Amazônia (AIHHUAM) e o artista de graffiti, Astro.

Também será exibido o curta “Castanho”, do amazonense Adanilo Reis. O ator indígena brilhou na primeira fase da novela da Globo “Renascer” como Deocleciano, além de participar de produções nacionais e internacionais como Rio do Desejo, Noites Alienígenas, indicado ao Oscar, e Eureka, que levou o artista ao Festival de Cannes.

O primeiro lote de ingressos está à venda com valores entre R$ 75 e R$ 135, mais a taxa do site. Eles podem ser adquiridos nas lojas Oba Ingressos dos shoppings Millenium e Manauara ou pelo site ou aplicativo do Balada App, no link: https://baladapp.com.br/a/amazoniaurbana2024/5096.

Produção cultural com propósito

Jander Manauara é rapper e articulador cultural entusiasta da Amazônia Foto: Divulgação

O evento está sendo realizado pela Lunière Produções da produtora manauara Loren Lunière, que atua no mercado brasileiro e na América Latina há 20 anos.

A empresa cria eventos com propósito de transformação social por meio do entretenimento como o Amazônia Festival (fusão das diversas culturas da Amazônia Legal e Internacional), o Banzeirada (festa com artistas autorais de diversos ritmos do norte), o Bloco Sapatônica (pela visibilidade lésbica e do gênero feminino) e o Super Love Festival (Pride LGBTQIAPN+).

“Se não dermos palco ou promovermos eventos direcionados para o desenvolvimento da cena local, nós estaremos sempre em um vácuo cultural. Para a população conhecer nossos artistas, eles precisam de palcos maiores. Para tocar nossos artistas nas rádios, eles precisam se conectar, ter visibilidade para serem percebidos. Nossa cultura autoral só irá se fortalecer e até atrair a atenção de investidores e patrocinadores, se os artistas tiverem espaço”,

comentou Loren.

Por isso, a produtora trabalha continuamente para que mais artistas amazonenses sejam reconhecidos nacionalmente e, até, internacionalmente. Por acreditar no potencial artístico da região, Loren tem como propósito pessoal desenvolver a cultura local.

“Não é fácil porque as empresas locais apresentam para o público um discurso de amor pelo Amazonas, mas os patrocínios são milionários para eventos nacionais, enquanto os eventos que promovem o desenvolvimento da cultura amazonense ficam desguarnecidos. É um trabalho duro de persistência e articulação para fazer dar certo. O que mais me motiva é acreditar que estamos no caminho certo. Quando vejo o Kurt, Rafa Militão ou Dakota, fazendo shows Brasil afora, me encho de orgulho e penso, aqui tem que ‘explodir’ também”,

finalizou.

*Com informações da assessoria

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