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Projeto quer tornar o tucumã como Patrimônio Cultural do Amazonas

Projeto promove a proteção das tradições locais e incentiva o desenvolvimento sustentável da região

Destacando a importância cultural, histórica e econômica do tucumã, o deputado estadual Cristiano D’Angelo (MDB), por meio do Projeto de Lei (PL) nº 129/2024, tem como objetivo declarar o fruto tucumã como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Amazonas.

O tucumã-do-Amazonas é uma espécie de palmeira de grande importância na flora amazônica, conhecida pelo seu único tronco grosso e pelos seus espinhos compridos. Os frutos são abundantes e ricos em nutrientes, sendo maiores e contendo menos fibra do que os do tucumã-do-Pará. A diferença na composição dos frutos torna o tucumã-do-Amazonas uma escolha popular na culinária local, especialmente em receitas tradicionais como o “x-caboquinho”.

Segundo o deputado Cristiano D’Angelo, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca, Aquicultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Comapa) da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o projeto é uma iniciativa significativa para preservação e valorização da cultura amazônica.

Ao destacar a importância cultural, histórica e econômica do tucumã, o projeto promove a proteção das tradições locais e incentiva o desenvolvimento sustentável da região.

Tradicional na região Norte e consumido com muita frequência pelos amazonenses, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o tucumã é cultivado principalmente na região amazônica, onde pequenos produtores plantam, extraem e vendem o fruto.

“A valorização do tucumã como patrimônio cultural traz maior destaque para a importância da preservação das florestas amazônicas, promovendo a conservação das áreas naturais onde o tucumã cresce. Servindo de incentivo para as práticas agrícolas sustentáveis e a conservação da biodiversidade local”, ressaltou Cristiano D’Angelo.

O deputado destacou, ainda, que reconhecer o tucumã como patrimônio imaterial é uma forma de valorizar e preservar essa herança cultural.

O PL encontra-se em tramitação na Aleam, na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), aguardando emissão de parecer.

*Com informações da assessoria

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