Durante uma manifestação de servidores da educação em frente a um Cmei de Goiânia, uma mulher foi agredida no rosto por um guarda civil e a cena foi gravada em vídeo. A situação aconteceu na quinta-feira (31). A imagem mostra quando a mulher de calça azul e blusa preta leva um soco de um homem uniformizado.
Após a agressão, ela se mostrou indignada e gritou em meio aos manifestantes: “Eu não vou aceitar levar murro! O troglodita da Romu me deu um soco na minha boca!”. Ela disse que saiu do local, passou por exame e registrou o caso em uma delegacia.
A Guarda Civil Metropolitana (GCM), disse, por meio de nota, que “não compactua com atos de violência” e que “qualquer cidadão pode realizar denúncias por meio da ouvidoria e corregedoria do órgão, responsável pelas devidas providências”.
A confusão começou enquanto o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) conversava com manifestantes. Dois professores foram detidos, segundo o Sindicado Municipal dos Servidores da Educação (Simsed).
A manifestação aconteceu durante a inauguração de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) na Vila Areião. Os servidores detidos foram levados para a Central de Flagrantes.
Um vídeo mostra quando os manifestantes cobram melhorias salariais e os guardas municipais fazem um cordão de isolamento ao redor de um carro da prefeitura. Um homem, então, sobe no teto do veículo e desce em seguida. Um segurança ainda tenta impedi-lo, mas não consegue.
Os guardas, então, vão atrás do homem. Os manifestantes denunciam que houve agressão e truculência durante o ato.
Greve
Os servidores da educação entraram em greve no dia 15 de março. Eles pedem que todos professores, independente do salário atual, recebam aumento de 33,2%, mesmo aqueles que já ganham acima do novo piso, de R$ 3.845.
O sindicato também pede que seja dado aos servidores administrativos um aumento de 10,16%, referente à inflação de 2021, que corresponde à database.
Ou seja, aqueles que ganham menos – o piso antigo, por exemplo – terão reajuste de 33,2%.
No entanto, há docentes que já recebem salários que são acima deste valor. Para eles, a proposta é de aumento de 7,5%.
*Com informações do G1 Goiás
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Edição web: Jonathan Ferreira
