Em um país sério, quase saindo de uma terrível pandemia, qualquer pré-candidato a cargo executivo, neste momento, inundaria as redes sociais com propostas para ajudar no equacionamento de um problema histórico da população brasileira: a fome, um problema, sobretudo, moral.
No entanto, preocupados com “rachadinhas” e arranjos partidários que lhes garantam cada vez mais capilés no bolso, os políticos debutam ao largo das estatísticas que denunciam a tragédia da fome que se aprofunda pela absoluta falta de políticas públicas ante à elevação das desigualdades sociais.
É bem verdade que o presidente da República, Jair Bolsonaro, busca atacar a fome com um grande programa de transferência de renda, que é o Auxílio Brasil, instrumento com o qual ele assiste 23% da população, principalmente no Nordeste, onde alcança 37% dos cidadãos que habitam os estados da região.
Mas, o que o país quer e espera é que tanto Bolsonaro quanto seus concorrentes apresentem, urgentemente, propostas para que o Auxílio Brasil não apenas continue após o ano eleitoral de 2022, mas que seja aperfeiçoado, e, ao mesmo tempo, surjam novas políticas que ataquem as verdadeiras causas do problema.
Um dado importante é que as novas políticas não poderão partir somente de quem esteja no poder. Sua gravidade exige o engajamento da iniciativa privada, numa grande frente nacional de medidas que ataquem com força as raízes da tragédia e ofereçam soluções práticas para tirar da miséria em torno de 50 milhões de brasileiros espalhados pelo Nordeste (32%), Sudeste, Centro-Oeste e Norte (23%) e Sul (18%).
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