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Debate é marcado por ofensas entre candidatos a prefeito de Manaus 

Na ocasião, estavam presentes seis candidatos, menos o atual prefeito de Manaus

O debate entre candidatos a prefeito de Manaus, realizado nesta segunda-feira (26), promovido pela TV Norte Amazonas, foi marcado por trocas de insultos entre os participantes.

Na ocasião, estavam presentes seis candidatos, Roberto Cidade (União Brasil), Amom Mandel (Cidadania), Alberto Neto (PL), Marcelo Ramos (PT), Wilker Barreto (Mobiliza) e Gilberto Vasconcelos (PSTU).

É o primeiro debate que 90% dos candidatos estiveram presentes. Wilker Barreto e Gilberto Vasconcelos não foram convidados para o último debate sob a justificativa de falta de representatividade no Congresso.

O atual prefeito de Manaus e candidato à reeleição, David Almeida (Avante), faltou novamente um debate com postulantes ao cargo.

Em nota enviada a TV Norte, a coligação Avante, esclareceu que o candidato não iria comparecer devido a uma série de compromissos e colocou a disposição para futuras entrevistas “cujo objetivo seja verdadeiramente debater os problemas e soluções para a nossa querida Manaus”.

Ofensas

Os candidatos presentes utilizaram a oportunidade para trocar alfinetadas, abordando temas como gestão pública, segurança e infraestrutura com uma série de comentários sarcásticos.

No primeiro bloco, foram concedidos três direitos de respostas a Wilker, Roberto e Amom. No segundo, foram quatro direitos de resposta solicitados por Wilker, Alberto, Marcelo e Amom.

Alberto Neto iniciou o debate chamando Roberto Cidade de “marionete do governador” ao perguntar se o adversário aumentaria o IPTU como ocorreu com o IPVA.

O candidato do União Brasil é presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e em dezembro de 2022, os deputados aprovaram Projeto de Lei (PL), que aumentou o imposto no estado.

Em outro momento ainda no primeiro bloco, Amom Mandel afirmou que Marcelo Ramos mentia ao falar sobre as obras do governo Lula em Manaus.

Marcelo rebateu e disse que Amom estava “agressivo” e que precisaria de Amom em sua gestão quando fosse eleito. O candidato do PT também afirmou que Cidade e Alberto protagonizaram baixaria.

Nem Wilker Barreto (Mobiliza) escapou das respostas afiadas de Mandel. No segundo bloco, Amom levou uma laranja e disse que daria de “presente” para Wilker, alusão a candidatos laranjas, aqueles muitas vezes associados em fraudes eleitorais, utilizados em campanhas para ocultar a verdadeira intenção de uma candidatura.

Em resposta, Wilker afirmou que Amom foi tão omisso quanto Roberto e Alberto Neto na fiscalização da saúde em Manaus.

Marcelo Ramos também associou Roberto Cidade ao governador e disse que o adversário não tinha autoridade para cobrar. “Entendo tua boa intenção, mas falta autoridade para isso”, afirmou Ramos ao candidato do União Brasil.

No último bloco, Roberto Cidade chamou Amom de “migué da política amazonense”. Amom rebateu afirmando que a capital amazonense “precisa de pessoas que falem a verdade”.

Alberto Neto também chamou Amom de “garoto mimado” em seu momento de perguntas e respostas.

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