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Meio Ambiente

Amazonas entra em situação de emergência por causa da seca e das queimadas

Governo decretou Situação de Emergência e Situação de Emergência em Saúde Pública para todos os 62 municípios do estado

Seca em Tefé 2024

Na quarta-feira (28), durante reunião do Comitê de Enfrentamento à Estiagem, o governador Wilson Lima anunciou uma série de medidas emergenciais para enfrentar a grave crise de queimadas e estiagem que afeta o Amazonas.

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O governo decretou Situação de Emergência e Situação de Emergência em Saúde Pública para todos os 62 municípios do estado, além de antecipar a contratação de 85 brigadistas que iniciarão suas atividades a partir de 2 de setembro.

“A contratação antecipada desses brigadistas é uma medida urgente para lidar com a crise atual. Eles serão enviados para áreas críticas como Apuí, Lábrea, Humaitá, Novo Aripuanã e Boca do Acre, onde sua experiência local será crucial para o combate aos incêndios”, explicou o governador.

O investimento de R$ 1 milhão para os brigadistas foi feito com recursos estaduais e será reembolsado pelo Programa Floresta em Pé, do Banco Alemão KFW, sob coordenação da Fundação Amazônia Sustentável (FAS).

Os brigadistas receberão bolsa-auxílio por 10 meses e trabalharão em colaboração com prefeituras e o Corpo de Bombeiros. Em outubro, está prevista a contratação de mais 68 brigadistas para fortalecer a atuação em outros municípios.

O secretário de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, destacou que a contratação está na fase final, com documentação sendo concluída até 30 de agosto. “Estamos preparando a entrada em ação dos brigadistas, que já foram treinados e estão prontos para enfrentar a situação”, afirmou Taveira.

Desde junho, o Corpo de Bombeiros combateu mais de 11 mil focos de incêndio e recentemente enviou 200 bombeiros para o sul do Amazonas e Região Metropolitana de Manaus. A Operação Aceiro continua ativa e será reforçada pelos novos brigadistas.

Os decretos de Situação de Emergência visam mitigar os efeitos da estiagem severa e a crise sanitária resultante da baixa dos níveis dos rios, que compromete o acesso aos serviços de saúde. A fiscalização também foi intensificada, com 168 prisões e mais de R$ 91 milhões em multas aplicadas desde abril na Operação Tamoiotatá.

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