Ainda vai render muita polêmica o acordo celebrado entre o WhatsApp e o Tribunal Superior Eleitoral (STE) com o objetivo de combater a disseminação de desinformação no processo eleitoral de 2022.
A parceria deve funcionar até o dia 31 de dezembro de 2022 e buscará garantir a legitimidade e a integridade das eleições, conforme o TSE, implementando ações, medidas e projetos que serão desenvolvidos em conjunto pelas partes celebrantes do acordo.
Mas, alguns especialistas estão fazendo coro à manifestação do presidente Jair Bolsonaro, que criticou o acordo, acusando-o de “censura nas eleições” e afirmando que ele “não será cumprido por ser inadmissível”.
A plataforma de mensagens estuda implementar, nos próximos meses, um recurso chamado “comunidades”, a partir do qual será possível agregar grupos para interagir com milhares de pessoas. Atualmente, o número máximo de participantes de um grupo é 256 pessoas.
Com o acordo, o Whatsapp prometeu esperar a chegada do segundo turno da batalha eleitoral para lançar a nova plataforma juntamente com outras novidades para dar mais dinâmica ao uso do aplicativo pelos internautas em todo o país. Note-se que paira sobre o Whatsapp a suspeita de ter sido um dos principais vetores de desinformação no pleito de 2018.
Bolsonaro e seus parceiros digitais estão usando fortemente as redes sociais para detonar o acordo, mas, até o momento a tendência é que o WhatsApp cumpra seu compromisso com o TSE e não coloque em prática no Brasil nenhuma de suas novidades antes do segundo turno do período eleitoral.
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