O deputado federal Amom Mandel (Cidadania) recebeu muitas críticas em suas redes sociais, após “abraçar” a direita e a “velha política” amazonense ao declarar apoio ao candidato Alberto Neto (PL).
O candidato do PL disputa a vaga de prefeito de Manaus no segundo turno junto com o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante).
Em suas redes sociais, os seguidores do ex-candidato à prefeitura se mostraram insatisfeitos pelo fato de Mandel ter se associado ao que ele chamava de “a velha política”.
“Amom que decepção. Se aliou a velha política. Era melhor ficar neutro. Políticos todos iguais”, comentou uma seguidora. “Era melhor não apoiar ninguém Amom. Esse capitão é fraco e ainda é bolsonarista”, disse outro seguidor.
Na rede social X, antigo Twitter, que voltou a funcionar nesta quarta-feira (9), o ex-candidato também recebeu críticas após se aliar ao candidato do PL.
“O Amom sendo mais uma da 938384 provas que já tivemos de que quando o ‘discursinho’ do cidadão é ‘nem de esquerda, nem de direita’ pode carimbar que é direita”, comentou um usuário do X.
Os comentários dos seguidores apontam a “incoerência” no ex-candidato a prefeito ao criticar ao que ele chamava de “velha política” e Alberto Neto durante sua campanha e depois se tornar um aliado.
Direita ou esquerda
Ao Em Tempo, o sociólogo e cientista político, Luiz Antônio Nascimento, explicou que Amom Mandel nunca teve um viés de esquerda.
“O Amom Mandel nunca foi de esquerda, ele sempre foi de direita, David Almeida também nunca foi de centro, ele sempre foi de direita. Agora, quando o capitão Alberto Neto acusa o David Almeida de ser de esquerda, faz isso por uma razão de marketing, ele percebe que há uma crítica e uma resistência à esquerda da população em relação à esquerda no Amazonas”, afirma o sociólogo.
Durante a coletiva, realizada nesta quarta-feira (9), Mandel fez questão de destacar que essa não é uma ação típica da “velha política”, mas sim uma escolha baseada em convicções.
“Conversei com Alberto. Não sou seu eleitor e não concordo com tudo que ele propõe, mas, após minha análise política, escolhi apoiá-lo no segundo turno. Ele me garantiu que nosso plano de governo será absorvido”, argumentou Mandel.
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