O sargento da Polícia Militar, Edersson Oséias Cordeiro Lira, alegou legítima defesa após matar a tiros Kennedy Cardoso Miranda, de 22 anos, durante uma comemoração de Natal, no último dia 25, em Manaus.
Segundo o delegado Gerson Oliveira, Edersson assumiu que matou o jovem após um desentendimento, onde Kennedy, supostamente, teria “insurgido” contra ele. Neste momento, ele atirou contra o jovem.
Edersson afirmou que no momento do crime, não estava embriagado, mas que havia ingerido determinada quantidade” de bebida alcoólica antes de chegar na casa da família onde ocorria a festa.
Sobre a arma usada no crime, o delegado informou que o suspeito não usou uma arma da PM. “Ele não soube informar onde está o revólver. Alegou que não é uma arma da corporação”, disse Gerson Oliveira.
Além da vítima, outras duas pessoas também ficaram feridas no ataque. Um homem, que já foi ouvido pela polícia, e uma mulher, que ainda está hospitalizada.
O caso
O sargento da Polícia Militar Edersson Oseias Cordeiro Lira, suspeito de matar o jovem Kennedy Cardoso de Miranda, de 22 anos, na noite de Natal, se entregou à polícia na manhã desta sexta-feira (27), em Manaus. Ele se apresentou à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), acompanhado de um advogado.
O crime ocorreu na noite de 25 de dezembro, quando o sargento, segundo a família da vítima, chegou embriagado à festa de Natal, onde Kennedy comemorava a data com a namorada.
Durante um desentendimento, Edersson teria questionado se Kennedy era “vagabundo”, ao que a vítima respondeu. Em seguida, o sargento, em ato impulsivo, sacou a pistola e disparou contra a cabeça de Kennedy, que foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada seguinte.
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