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Editorial EM TEMPO - 22.01.2025

Carne contaminada: urgente necessidade de fiscalização em açougues de Manaus

Descarte de produtos apreendidos em Manaus (Foto: Divulgação/Adaf)
Descarte de produtos apreendidos em Manaus (Foto: Divulgação/Adaf)

Editorial EM TEMPO – 22.01.2025

A recente apreensão de carne imprópria para consumo em um açougue clandestino de Manaus, além de ser um crime, expõe um problema grave e persistente que coloca em risco a saúde da população: a comercialização irregular de alimentos. A venda de produtos de origem animal em condições insalubres, como a encontrada nesse estabelecimento, em matéria veiculada na edição de nosso jornal de hoje, é um atentado contra a saúde pública e exige uma resposta contundente das autoridades.

Falta de fiscalização

A precariedade da fiscalização e a impunidade têm permitido que açougues clandestinos proliferem em Manaus, oferecendo produtos de qualidade duvidosa e expondo os consumidores a riscos de contaminação por bactérias e outros agentes patogênicos. A carne proveniente de abates clandestinos, além de não possuir qualquer controle sanitário, pode conter resíduos de medicamentos veterinários em níveis acima do permitido, colocando em risco a saúde dos consumidores.

É fundamental que as autoridades competentes intensifiquem as ações de fiscalização, aplicando multas e penalidades mais rigorosas aos infratores. A população também tem um papel importante desempenhar, denunciando qualquer estabelecimento que ofereça produtos de origem duvidosa. A divulgação dos canais de denúncias, em campanhas mais eficientes, podem incentivar a participação da sociedade na luta contra esse tipo de crime.

Educação Sanitária

Além da fiscalização, é preciso investir em educação sanitária, orientando a população sobre como identificar alimentos impróprios para consumo e a importância de adquirir produtos em locais seguros, limpos e higiênicos. A criação de programas de certificação para estabelecimentos que cumprem as normas sanitárias também pode contribuir para a melhoria da qualidade dos alimentos oferecidos à população.

A venda de alimentos impróprios para consumo exige uma solução integrada. É preciso que o poder público, empresas e sociedade civil trabalhem em conjunto para garantir a segurança alimentar da população. A saúde pública não pode ser negociada.

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