Manaus (AM)- Cinco paratletas do Amazonas enfrentarão competidores de todo o país no Campeonato Brasileiro de Halterofilismo e Arremesso de Peso, que acontece no período de 4 a 7 de maio deste ano, em São Paulo.
A equipe conta com o apoio do Governo do Amazonas, realizando seus treinos na Arena Amadeu Teixeira, praça administrada pela Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar).
Organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a competição é considerada um dos eventos mais importantes do país, pois garante melhores lugares no ranking brasileiro.
“Queremos cada vez mais ver nossos paratletas brilhando em pódios nacionais e internacionais. O Governo Wilson Lima trabalha para desenvolver todo grande talento do nosso estado”, destacou Jorge Oliveira, diretor-presidente da Faar.
Dos 50 paratletas de alto rendimento membros da Associação de Deficientes Físicos do Amazonas (Adefa), o campeão mundial de halterofilismo, Lucas dos Santos, tem intensificado os treinos para o Campeonato Brasileiro. “Temos o objetivo de ficar entre os três primeiros. Estamos treinando diariamente para isso e ficar em um bom lugar no ranking brasileiro”, comentou.
Também participarão do Campeonato Brasileiro de Halterofilismo o paratleta amazonense Eduardo Soares, que vai competir na categoria de até 49 quilos; as paratletas Vanessa Menezes, até 73 quilos; e Maria de Fátima Castro, até 67 quilos. Atualmente, oito paratletas estão treinando na modalidade no estado do Amazonas.
O técnico da Adefa, Getúlio Filho, acredita no potencial da equipe e revela que os amazonenses trarão um bom resultado para o estado.
“A nossa preparação é seguida. Só paramos o treinamento no final do ano, no período de Natal e Ano Novo. Não estamos nos preparando só para o Campeonato Brasileiro, mas também para a Copa América, que será no mês de julho, nos Estados Unidos”, frisou.
Arremesso de peso
Para o paratleta de arremesso de peso, Denival Souza dos Santos, que também vai competir na próxima semana no Campeonato Brasileiro de Arremesso de Peso na categoria F-13, o Amazonas está na frente de outros competidores do país. Ele aponta que a maior dificuldade é enfrentar jovens, de idades entre 20 a 26 anos.
“Meus adversários são todos da região Sul e Sudeste, todos novos por lá. Eu tenho 47 anos e me sinto um guerreiro, pois com minha idade estou sentindo muitas contusões, porém não paro, e o objetivo é sempre ganhar ouro”, declarou.
*Com informações da assessoria
Edição Web: Bruna Oliveira
FOTOS: Mauro Neto/Faar
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