O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) recorreu da decisão judicial que absolveu quatro policiais militares acusados de tentativa de homicídio e formação de milícia privada durante o “Fim de Semana Sangrento” em julho de 2015. A sentença foi dada pelo juiz André Luiz Muquy na última semana.
Os policiais Dorval Junio Carneiro de Matos, Bruno Cezanne Pereira, Germano da Luz Júnior e Janilson Monteiro da Frota estavam sendo investigados por dois casos de tentativa de homicídio.
O primeiro ocorreu em 19 de julho de 2015, quando Washington e Tiago Campos de Sena foram baleados em frente à sua casa. O segundo caso envolveu Michael da Rocha Rodgers, alvejado em sua residência em 10 de outubro de 2015.
Apesar da absolvição dos policiais pelos jurados, o MPAM, representado pelos promotores Karla Cristina da Silva Reis e Marcos Túlio Pereira Correia Júnior, não concordou com o veredicto e recorreu, apresentando provas que, segundo eles, fundamentam as acusações.
“O recurso busca modificar essa sentença, pois acreditamos que as provas são consistentes”, afirmou o promotor Marcos Túlio.
A operação Alcateia, que investigou esses crimes, foi lançada com o objetivo de desmantelar um grupo de extermínio formado por policiais militares, responsáveis por mais de 30 assassinatos em Manaus.
Os crimes ocorreram como retaliação à morte de um sargento da Polícia Militar, Afonso Camacho Dias, em julho de 2015.
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