O secretário estadual de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC), Caio André, cometeu uma gafe durante o lançamento do Festival de Parintins, nesta sexta-feira (28), no Teatro Amazonas, no Centro de Manaus.
Ao cumprimentar as autoridades presentes, Caio André se referiu ao presidente do Boi Bumbá Garantido, Fred Goes, como presidente do Caprichoso, causando risos no público, incluindo nos próprios presidentes.
Tentando contornar a situação, o secretário pediu desculpas e repetiu a fala de Fred Goes, que brincou: “Queriam, né?”. Depois do episódio, Caio André seguiu cumprimentando as demais autoridades. Veja cena abaixo.
Ondas de insatisfação
Vale lembrar que esta não é a primeira polêmica que Caio André enfrenta, já que desde que assumiu a pasta, vem enfrentando ondas de insatisfação.
Diversos segmentos artísticos expressaram descontentamento com a escolha do governador Wilson Lima (União Brasil), que, segundo os críticos, optou por um nome sem um histórico relevante no setor cultural.
A mobilização coletiva ocorre em um momento decisivo para a cultura amazonense, um setor essencial para o desenvolvimento social e econômico da região. A cultura local não apenas preserva a identidade regional, como também impulsiona a economia por meio de diversas produções artísticas, como artes plásticas, audiovisual, dança, literatura, teatro e música.
Críticas à falta de experiência
A apresentadora e atriz Norma Araújo, conhecida como “Manazinha”, se manifestou nas redes sociais contra a nomeação. Em um vídeo publicado, ela expressou seu descontentamento, destacando que Caio André é o primeiro político a assumir a pasta, que, segundo ela, exige um entendimento mais profundo do setor cultural.
“O Caio André é o primeiro político a assumir a Secretaria de Cultura, que é uma pasta delicada porque não é só boi, não é só carnaval, e o foco do Caio André é o boi de Parintins, onde rola muito dinheiro”, afirmou.
Norma Araújo também apontou que a troca de comando traz incertezas, especialmente sobre a possível substituição de toda a equipe e os impactos nos projetos em andamento, como editais e verba destinada a essas iniciativas.
“Eu estou muito triste hoje, porque eu sou amazonense e vejo o seguinte, a gente rema três passos para frente e 50 para trás. Agora, isso aí, questionável, totalmente questionável. Não tem nada a ver com o povo, o povo não existe. Povo é massa de manobra. O que vale são as articulações políticas para ganhar mais dinheiro aqui”, desabafou.
A nomeação de Caio André foi vista como uma decisão política, já que o ex-presidente da CMM não obteve votos suficientes para se reeleger nas últimas eleições, ficando a apenas 62 votos da vitória.
Já a gestão dele foi marcada por questionamentos sobre transparência pública, incluindo denúncias de funcionários fantasmas e a destinação controversa de emendas parlamentares.
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