A Feira de Artesanato Indígena, promovida pela Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (Fepiam), encerrou sua participação no 58º Festival de Parintins com um saldo positivo. O espaço gerou mais de R$ 950 mil em vendas, registrando um crescimento de 50% em relação a 2024, quando foram arrecadados R$ 630 mil.
Consolidada como uma das atrações mais procuradas por turistas e moradores, a feira valorizou o artesanato indígena e promoveu o etnodesenvolvimento na região.
Crescimento reforça política pública de etnodesenvolvimento
De acordo com o diretor administrativo e financeiro da Fepiam, Joabe Leonan, o resultado da feira confirma a importância do apoio governamental às comunidades indígenas.
“A cada edição, o Governo do Amazonas mostra que investir na arte indígena é investir na economia da floresta, no protagonismo dos povos originários e na valorização da cultura”, afirmou.
A feira contou com apoio logístico, estrutura de vendas e hospedagem, oferecendo condições para que os artesãos expusessem suas obras com dignidade e conforto.
Público ultrapassa 95 mil visitantes
Durante os dias de programação do festival, mais de 95 mil pessoas passaram pelo espaço, demonstrando o crescente interesse pela arte indígena do Amazonas.
No total, participaram 115 artesãos de 15 etnias, oriundos de diversos municípios, incluindo:
- Manaus
- Parintins
- Nhamundá
- São Gabriel da Cachoeira
- Tabatinga
- Autazes
- Benjamin Constant
- São Paulo de Olivença
- Careiro da Várzea
- Rio Preto da Eva
- Barreirinha
Tradição, identidade e sustentabilidade
O público teve acesso a peças únicas, produzidas com saberes tradicionais e matérias-primas da floresta, que refletem a identidade de cada povo.
Além de fomentar a economia criativa indígena, a feira fortalece o turismo étnico-cultural e destaca o protagonismo dos povos originários na geração de renda e preservação de suas culturas.
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