Israel aceitou a mais recente proposta de cessar-fogo para a Faixa de Gaza, segundo informou uma autoridade israelense. O documento também prevê a libertação de reféns e oferece garantias mais fortes aos Estados Unidos de que um acordo definitivo para encerrar a guerra poderá ser alcançado.

O Ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer, deu aval ao texto na terça-feira (1º), durante visita a Washington. No mesmo dia, o presidente Donald Trump declarou: “Israel concordou com as condições necessárias para encerrar o cessar-fogo de 60 dias”.

Proposta prevê aumento da ajuda humanitária

A proposta mais recente também prevê ampliar a entrada de ajuda humanitária por canais tradicionais administrados pela ONU, substituindo o controverso Fundo Humanitário de Gaza, apoiado pelos EUA. Segundo a autoridade israelense, essa mudança visa reduzir divergências com o Hamas, que exige garantias claras de que o cessar-fogo levará ao fim da ofensiva militar.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu vai reunir seu gabinete no sábado (5) à noite para discutir a proposta antes de viajar a Washington, onde deve se encontrar com Trump na segunda-feira (7).

Hamas analisa proposta apoiada por Trump

O Hamas confirmou que está revisando o texto enviado pelo Catar, responsável pela mediação. O grupo afirmou estar realizando “consultas nacionais para discutir as propostas recebidas de nossos irmãos mediadores”, mas não revelou se aceitará o acordo.

O Hamas ressaltou que busca garantir “o fim da agressão, a retirada (das forças israelenses) e o socorro urgente ao nosso povo na Faixa de Gaza”. De acordo com fontes, a proposta atual se baseia em um rascunho elaborado anteriormente por Steve Witkoff, enviado especial de Trump.

(*) Com informações da CNN Brasil 

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