O rapper Oruam, de 23 anos, se entregou à Polícia Civil do Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira (22), acompanhado por seus advogados, sua mãe e namorada. Visivelmente abalado, o artista pediu desculpas ao chegar à delegacia.

Oruam, cujo nome verdadeiro é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, é alvo de uma investigação da Polícia Civil, que solicitou à Justiça sua prisão preventiva por suspeita de associação ao tráfico de drogas e ligação com a facção criminosa Comando Vermelho (CV). O pedido foi aceito pela Justiça do Rio.

Antes de se apresentar às autoridades, o cantor publicou um vídeo em suas redes sociais afirmando que provará sua inocência. “Todos que gostam de mim, vou me entregar, tropa. Não sou bandido”, declarou.

Entenda o caso

Filho de Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP — apontado como líder do Comando Vermelho e preso desde 1996 —, Oruam costuma mencionar o pai em shows, como no Lollapalooza 2024, ao pedir por sua liberdade.

A investigação ganhou força após um episódio ocorrido na noite de segunda-feira (21), quando policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) monitoravam um adolescente na casa de Oruam, localizada no Joá, zona oeste do Rio. O jovem é suspeito de atuar como segurança de Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, um dos líderes do CV.

O menor foi abordado ao deixar a residência acompanhado de outras quatro pessoas. Com ele, foram apreendidos um celular e um cordão. Durante a ação, Oruam e mais oito pessoas teriam aparecido na varanda do imóvel, atirando pedras e proferindo ofensas contra os agentes. Um policial ficou ferido.

(*) Com informações da CNN Brasil

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