A Polícia Federal realizou a Operação Alvorada Verde com o objetivo de confirmar denúncias sobre o cultivo ilícito de maconha e combater o tráfico de drogas em regiões isoladas do interior do Amazonas. A ação teve início no dia 26 de agosto e ocorreu nas áreas do rio Abacaxis, em Nova Olinda do Norte, e do rio Curuçá, em Maués.

Plantação estava em mata fechada

Durante a operação, os agentes localizaram e erradicaram cerca de 8.000 pés de maconha escondidos em áreas de mata densa. As investigações começaram a partir de denúncias que indicavam a existência de plantações ilegais nas localidades.

A operação teve caráter preventivo e repressivo, voltado à eliminação de cultivos ilegais e à desarticulação de redes criminosas atuantes na região.

Ação marca novo ciclo no combate ao tráfico

A Operação Alvorada Verde é considerada simbólica e estratégica por ser a primeira ação de erradicação na área após anos de inatividade. A região é historicamente sensível e já foi palco de conflitos anteriores.

Além disso, foi a primeira missão realizada com o novo helicóptero da Coordenação de Aviação Operacional da Polícia Federal e com o suporte da nova base aérea da PF instalada no estado do Amazonas.

Comunidades locais em risco

A Polícia Federal reforçou que atividades criminosas como o cultivo e tráfico de drogas representam sérios riscos às comunidades ribeirinhas, indígenas e outros grupos vulneráveis que vivem próximos às áreas de plantio. Esses moradores ficam expostos a situações de violência, coação e danos ambientais.

Operação teve apoio de diversos órgãos

A ação contou com apoio do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da Força Nacional.

A atuação integrada reforça o compromisso com a proteção ambiental, a garantia dos direitos dos povos indígenas e o enfrentamento aos crimes em áreas sensíveis da Amazônia.

(*) Com informações da assessoria

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