Dois homens, identificados como João Lucas Pimenta de Jesus, conhecido como “Luquinhas”, e Iago dos Santos Matos, foram presos na manhã desta quinta-feira (18), suspeitos de envolvimento na morte do empresário Rodrigo Silva, conhecido como “Chefinho Cell”. O crime ocorreu no dia 20 de junho, dentro de uma loja de assistência técnica na Galeria Manoa, localizada na avenida Francisco de Queiroz, bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.

As investigações apontaram que Luquinhas foi o autor dos disparos que mataram o empresário, enquanto Iago dava suporte na ação, aguardando o comparsa em uma motocicleta do lado de fora da loja.

Na saída da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), ao serem questionados por repórteres sobre a motivação do crime, um dos suspeitos afirmou que a justificativa seria uma suposta “talaricagem” por parte da vítima. “Talarico ele, chefe. Talarica da mulher dos outros”, disse o suspeito.

A dupla foi presa e está à disposição da Justiça.

Uma “talaricagem” é o ato de uma pessoa se envolver romanticamente ou sexualmente com o parceiro (namorado, marido, esposa) de um amigo, sendo considerada uma traição ou deslealdade.

O crime

Um homem identificado como Rodrigo Silva dos Reis, de 27 anos, conhecido como “Loirinho Cel”, foi morto a tiros dentro da própria loja de assistência técnica, nesta sexta-feira (20), na Galeria Manoa, localizada na avenida Francisco de Queiroz, bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus.

Segundo testemunhas, um pistoleiro entrou na galeria e foi direto à loja “Chefinho Cel”, onde efetuou vários disparos contra Rodrigo, que morreu no local. O irmão dele, Igor da Silva Reis, de 26 anos, foi baleado na perna, e um funcionário da loja foi atingido no pé.

Equipes de socorro encaminharam os feridos ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Galiléia. Até o momento, não há informações sobre a motivação do crime.

A perícia foi realizada pelo Departamento Técnico-Científico (DPTC), e o Instituto Médico Legal (IML) removeu o corpo da vítima.

Imagens das câmeras de segurança da galeria devem ajudar a polícia nas investigações. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) investiga o caso.

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