A Justiça do Amazonas conduziu, nos dias 17 e 18 de setembro, duas sessões do Tribunal do Júri Popular no município de Boca do Acre.
“Giban” é condenado a mais de 27 anos por feminicídio
Na sessão do dia 17, o Conselho de Sentença condenou o réu Natan de Melo Furtado, conhecido como “Giban”, a 27 anos e 1 mês de reclusão em regime fechado. Ele foi julgado por homicídio qualificado com as agravantes de feminicídio e motivo torpe, além do crime de destruição de cadáver.
A vítima foi a ex-companheira de Natan, Ana Lúcia Barbosa da Silva, assassinada em 2021 em Boca do Acre. Após o crime, o réu fugiu para Manaus, onde voltou a cometer outro feminicídio.
Homicídio qualificado
Já no dia 18, foi julgada e condenada a ré Janaína Souza da Silva. Ela recebeu pena de 19 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado, por homicídio duplamente qualificado. A vítima, José Inácio Saturnino de Souza, foi morto com golpes de facão em novembro de 2022.
Durante o julgamento, familiares de José Inácio acompanharam a sessão com cartazes pedindo justiça.
Histórico de crimes violentos de “Giban”
Natan de Melo Furtado já acumula condenações por outros casos de feminicídio. Em 2022, após matar Ana Lúcia, ele assassinou a facadas sua locatária, Leonor Maria Nascimento da Silva, de 57 anos, que estava em tratamento contra um câncer. Leonor foi atingida por 73 golpes.
Após esse crime, Natan fugiu novamente, desta vez para o município de Iranduba, onde foi capturado em 23 de junho de 2022.
(*) Com informações da assessoria
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