O brasileiro Ramon Dino, vice-campeão em 2022 e 2023, recuperou-se do desempenho abaixo do esperado no Mr. Olympia do ano passado e conquistou o sonhado título na categoria Classic Physique, levando o prêmio de US$ 100 mil, cerca de R$ 552 mil.

O ‘Dinossauro Acreano’ destacou-se na competição realizada em Las Vegas (EUA) neste sábado (11) e fez história para o Brasil ao alcançar uma conquista inédita no masculino. Antes, apenas mulheres haviam ganhado títulos do Olympia.

O canadense Chris Bumstead, conhecido como CBum, grande nome do esporte e vencedor de seis títulos, aposentou-se no ano passado, abrindo as portas para que outros competidores, incluindo Ramon Dino, assumissem o protagonismo.

Desde sua primeira apresentação, Dino animou o público, interagindo e sorrindo durante a performance. Com um físico completo, o brasileiro encantou também os jurados e se destacou nas prévias, terminando no centro do palco.

Na final, Ramon Dino superou o alemão Mike Sommerfeld. Na sequência, ficaram Terrence Ruffin, Josema Muñoz e Niall Darwen.

Duas brasileiras também se destacaram e conquistaram medalhas no Olympia 2025: Natália Coelho (Women’s Physique) e Eduarda Bezerra (Wellness).

Na categoria Men’s Physique, conquistada pela terceira vez consecutiva por Ryan Terry, o brasileiro Edvan Palmeira terminou na quinta posição.

Ramon Dino se tornou inspiração

Em julho, em entrevista à ESPN, Ramon Dino comentou sobre a importância de sua atuação e como a repercussão do esporte pode incentivar outras pessoas.

“É o melhor sentimento de satisfação ver que todo o trabalho que a gente vem fazendo está dando certo, motivando e inspirando pessoas a seguir o mesmo percurso que seguimos, que é o (de) superação, (de) melhorar a nossa saúde”, disse.

Quem é Ramon Dino

Nascido em Rio Branco, capital do Acre, Dino tem 30 anos e iniciou no fisiculturismo em 2016, há menos de dez anos.

Desde que estreou nas grandes competições, em 2021, ele sempre ficou pelo menos no top 5 de sua categoria.

Agora, ele volta de Las Vegas como o Mr. Olympia da categoria Classic Physique, levando a chamada ‘Copa do Mundo do Fisiculturismo’.

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