Durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta segunda-feira (13), o vereador Coronel Rosses (PL) acusou a cantora carioca Ludmilla de ter vindo a Manaus “para aliciar crianças” durante sua apresentação no Festival Sou Manaus.

A declaração polêmica sobre Ludmilla foi feita no contexto de críticas do parlamentar à gestão municipal, que apontou a falta de transparência nos contratos para a realização do evento.

“Anos após anos, sem uma nova licitação, com aditivos e, mais uma vez, objetos idênticos. Isso para mim é um crime. E o mais grave, nenhum registro de pagamento de cachê aos artistas que subiram no palco. Ou seja, não sabemos ainda quanto a Ludmilla gastou, aliás, embolsou para vir aqui aliciar nossas crianças”, afirmou o vereador.

Após a fala do vereador, o caso rapidamente repercutiu nas redes sociais, com muitas críticas direcionadas a Rosses.

“Mano, se eu fosse tu, ficava calado”, “processo bonito na cabeça desse aí” e “cheirinho de homofobia” foram alguns dos comentários nas plataformas.

Representatividade

Até o momento, Ludmilla não se manifestou publicamente sobre o caso. A cantora é reconhecida como um ícone LGBTQIA+ devido à sua visibilidade, autenticidade e representatividade, ao falar abertamente sobre sua bissexualidade e seu casamento com a bailarina Brunna Gonçalves.

Ludmilla usa sua plataforma para promover a aceitação, celebrando a diversidade e expressando orgulho de suas origens e identidade, especialmente ao se apresentar em eventos como a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo.

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