Bruno Rafael Barroso Fontes, de 19 anos, suspeito de participação no latrocínio do motorista de aplicativo Kaison Oliveira da Silva, foi agredido por familiares da vítima na manhã desta quarta-feira (22), enquanto era conduzido da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) para realização de exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), na zona norte de Manaus.

Mesmo com um cordão de proteção formado por policiais civis, Bruno Rafael foi atacado com socos e teve os cabelos puxados por parentes de Kaison Oliveira logo após deixar a delegacia, durante o trajeto para a viatura que o levaria ao IML.

O crime aconteceu na madrugada do dia 20 de outubro, por volta de 1h31, na Rua 49 A, bairro Novo Aleixo. Segundo a Polícia Militar, a vítima, Kaison Oliveira, que trabalhava como motorista de aplicativo, foi assassinada a facadas enquanto realizava seu serviço.

Equipes da 27ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram acionadas para atender uma ocorrência de espancamento. No local, moradores relataram que a vítima estava caída, ferida por golpes de faca.

O delegado responsável pela investigação, Gerson Oliveira, da Delegacia de Homicídios e Sequestros, acompanhou a perícia técnica realizada pelos peritos. O corpo de Kaison foi encaminhado ao IML para exames cadavéricos.

Os suspeitos do crime, Bruno Rafael e um adolescente de 17 anos, foram capturados pela Polícia Civil do Amazonas em menos de 24 horas após o latrocínio. As investigações apontam que a dupla agiu com a intenção de roubar Kaison enquanto ele trabalhava.

O comandante da 27ª Companhia Interativa Comunitária (CICOM), Major Minori, e o comandante do Batalhão Norte, Tenente Coronel Heber, acompanham o caso de perto e mantêm canais de contato abertos para a população.

As investigações seguem em andamento para esclarecer todos os detalhes do crime e apurar a agressão sofrida pelo suspeito durante a condução.

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