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Insegurança

Em Manaus, consumidores sentem insegurança após apreensão de produtos no supermercado DB

Para eles, a ação do supermercado fere o direito do consumidor e, dessa forma, pretendem procurar outros mercados da cidade

Foto: Direct Map

Manaus (AM) – Após a apreensão de mais de 100 kg de produtos com condições inadequadas no supermercado DB, muitos consumidores passaram a se sentir inseguros em fazer as compras no estabelecimento. Para eles, a ação do supermercado fere o direito do consumidor e, dessa forma, pretendem procurar outros mercados da cidade.

No supermercado, foram recolhidos mais de 49 produtos que não apresentaram as condições mínimas de consumo. A ação realizada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-AM) aconteceu nesta segunda-feira (23), em uma das unidades do DB, localizada na Avenida autaz Mirim, Zona Leste de Manaus.

O órgão apreendeu no supermercado diversos produtos alimentícios como carnes vermelhas, massas, laticínios e temperos. Itens de produtos de limpeza também foram recolhidos por ultrapassarem a data de validade ou por conterem embalagens violada. O supermercado foi autuado.

Conforme o corretor de imóveis Wellington Peres, de 25 anos, o supermercado DB era uma das principais opções para fazer as compras de alimentos e de higiene, pois há uma unidade próxima de sua residência. Porém, ao saber das apreensões, ele afirma que não se sente mais seguro em fazer as compras no local.

“Me alertaram do perigo que há em confiar nesses estabelecimentos. Infelizmente, o DB é o mais próximo da minha localização, porém não vou mais ser cliente do supermercado. Agora ficarei bem mais atento a esse tipo de situação”, afirma.

Para Wellington, a atitude do supermercado de oferecer produtos inadequados em suas prateleiras é uma prática que fere o seu direito como consumidor. Além disso, o cidadão ressalta que é injusto um estabelecimento lucrar com serviços danosos para a saúde da população.

“Eu me sinto lesado. É um absurdo o supermercado querer lucrar em cima de um produto prejudicial à saúde ou cuja a eficiência não é mais comprovada”, disse Wellington.

Segundo o engenheiro elétrico, Robinson Junior, de 52 anos, as idas ao supermercado também eram constantes. No entanto, ele também vai parar de frequentar o local. Para ele, ações como as do Procon deveriam acontecer com mais constância.

“Eu me sentiria mais seguro, enquanto consumidor, se este tipo de fiscalização ocorresse com maior frequência. Deveria ocorrer com mais frequência em todos os supermercados de Manaus”, observa.

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