Lamentavelmente, indiferente à defesa e valorização da Amazônia, o governo brasileiro está mandando para a lata de lixo nada mais do que US$ 1 bilhão, que os governos dos EUA, Noruega e Reino Unido estão dispostos a gastar na proteção de florestas.
O gigantesco volume de recursos financeiros é vinculado à Coalizão Leaf, um grupo de empresas que se esforça para aplacar as emissões de gases de efeito estufa, compensando os estados que se engajarem na empreitada. Dentre outras empresas, a Salesforce, Amazon, Nestlé, Unilever, BlackRock, Burbery, EY e a Walmart participam da Coalizão.
Segundo Eron Bloomgarden, fundador e diretor-executivo da organização Emergent, que lançou a Coalizão Leaf, as empresas estão determinadas a pagar pela redução do desmatamento na Amazônia, mas exigem que o governo Jair Bolsonaro demonstre vontade política, na prática, para tornar realidade a compensação.
Eron destaca que a coalizão, em 2021, recebeu 35 propostas de projetos de países como Costa Rica, Equador, Gana, Nepal, Vietnã, e também de estados ou municípios brasileiros interessados em firmar parcerias com a Coalizão.
Até agora, o governo Bolsonaro não encaminhou proposta oficial à Leaf, mas os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima e Tocantins já enviaram seus projetos para análise. Entretanto, as propostas precisam do aval do Palácio do Planalto. Sem isso, a Coalizão não promoverá qualquer entendimento para viabilizar as parcerias.
Enquanto isso, o desmatamento avança em 65% da floresta Amazônica, ajudando a agravar a crise climática no mundo.
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